Depois de uma reunião promovida pela Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás (OAB-GO), para tratar com o governador Ronaldo Caiado e entidades uniprofissionais de Goiás sobre nova proposta de reforma tributária, o chefe do Executivo goiano voltou a reprovar a PEC. Para Caiado, o atual texto, que tramita no Congresso, “vai atingir duramente a todos os profissionais liberais”. O encontro aconteceu nesta quinta-feira (20).
Para o governador de Goiás, o atual presidente da OAB-GO, Rafael Lara “se sensibilizou” com o que está proposto quanto à PEC, ao promover a reunião na sede da Ordem.
“Fiz questão de vir aqui para poder participar, ouvir também quais são as demandas do setor e poder vocalizar junto aquilo tudo que nós estamos mostrando com a esperança de que no Congresso Nacional, tenhamos o espaço para o debate e reafirmando mais uma vez, modéstia à parte, podendo dizer, pelo conhecimento que tenho, que além da discussão em uma Comissão de Comissão da Justiça, é importante que os senadores de Goiás se preocupem em promover aquilo que é realmente também com base regimental”, declarou Caiado em coletiva, ao final do evento.
Para o governador, o debate da matéria pode ser feito em comissão ou em plenário, mas pede que os senadores também convoquem todos os segmentos interessados que serão atingidos, para que possam debater a matéria e não restringi-la na parte da constitucionalidade.
Além disso, mesmo sem confirmar se vai apresentar alguma alteração no texto da reforma tributária, Caiado reforça que está preocupado com a “perdas de Goiás” caso a PEC seja aprovada. “Outros pontos também vamos discutir como a perda que Goiás vai ter e vários estados terão em relação aos fundos constitucionais. Então, fundo de combate à pobreza, fundo da arte e cultura, fundo da lei Goyazes.
Tudo isso são perdas substantivas para o Estado de Goiás”, afirmou.
“O que pode sair dali é inimaginável, porque qualquer coisa pode vir depois do texto votado, porque você não tem isso até agora publicado em nenhum, vamos dizer, site oficial do governo. Então, o que você tem pela frente é de imaginar”, conclui o governador de Goiás.