Francisco Jr. é pré-candidato em Goiânia. (Foto: Altair Tavares/DG)
O deputado federal e pré-candidato à Prefeitura de Goiânia, Francisco Júnior (PSD), afirmou que a possível filiação do senador Vanderlan Cardoso (PP), outro pré-candidato ao Paço, aos quadros de seu partido não seria um problema.
Em entrevista à Rádio Bandeirantes Goiânia, Francisco Júnior destacou que tem consonância de projetos com o senador e não se importaria em apoiá-lo, se eventualmente ele fosse o candidato do PSD.
“Eu chamaria isso, se é um problema, de um bom problema. O Vanderlan de fato foi convidado e eu fui o primeiro a convidar. Tenho parceria com ele em diversos projetos. O nome dele é lembrado. É um grande player, se não um grande cabo eleitoral. Claro, quero me juntar a ele nesse projeto, mas naturalmente quero que ele me apoie. Dependendo de como a coisa caminhar, posso apoiá-lo. Agora precisamos salvar o projeto, salvar Goiânia”, argumentou.
O deputado ressaltou que os planos para a capital são mais importantes que qualquer ambição pessoal e, por isso, apoiaria Vanderlan. “Eu o considero um apoio, uma pessoa excelente, que se estiver melhor que eu, o PSD ganha com ele ou comigo, mas a cidade de Goiânia ganha de todo jeito”, ponderou.
Projetos
Segundo Francisco Júnior, seu principal projeto é modernizar Goiânia e prepará-la para o terceiro milênio. O pré-candidato cita a mobilidade urbana como o maior gargalo da cidade e lembra que a implantação do plano diretor, que atacaria a questão, já foi postergada por 13 anos.
“O plano diretor de 2007, que coordenei, foi trabalhado por três anos. O plano diretor precisa ser regulamentado para entrar em vigor e desde lá nunca foi. O plano diretor previu naquela época a implantação de 22 eixos de mobilidade. O prefeito Paulo Garcia implementou meio. Faltam 21 e meio”, criticou.
Para a saúde, o deputado diz que pretende valorizar atendimentos básicos, de saúde da família e de profilaxia. Ele cita uma clínica em Jundiaí (SP) como exemplo de gestão moderna que atingiram resultados. “Eles têm sido inovadores na triagem, na comunicação com o paciente. Usam tecnologia e reduziram o tempo de atendimento”, explica.