Não é exagero chamar Rony de “Senhor Libertadores”. O desempenho do atacante no torneio é impressionante. Em 14 jogos pelo Palmeiras são nove gols e nove assistências.
Pouco se aproveitou dos primeiros 45 minutos, quando as duas equipes nada produziram. No segundo tempo, a história do jogo mudou completamente, principalmente graças a Rony, que apresentou ótima conexão com Luiz Adriano.
Logo no primeiro minuto, o companheiro deu belo passe para Rony, que desviou na saída do goleiro para abrir o placar. A cena se repetiu aos 10 minutos com nova assistência de Luiz Adriano para a finalização certeira de Rony.
Com dois gols de vantagem, o Palmeiras acabou relaxando e permitiu que o Defensa y Justicia diminuísse aos 22. Após cobrança de falta, Tripichio sobrou livre para marcar.
O jogo, então, passou a ficar perigoso para o Palmeiras. O time se fechou na defesa e deu campo de jogo para o adversário passar a rondar a área de Weverton. O Defensa y Justicia apostava sobretudo nas bolas alçadas à área, mas o Palmeiras soube se segurar para garantir a terceira vitória na Libertadores.
FICHA TÉCNICA:
DEFENSA Y JUSTICIA 1 x 2 PALMEIRAS
DEFENSA Y JUSTICIA – Unsain; Juan Rodríguez, Breitenbruch e Brítez; Matías Rodríguez, Loaiza (Ortiz), Tripichio, Benítez e Gallardo (Rius); Walter Bou e Hachen. Técnico: Sebastián Beccacece.
PALMEIRAS – Weverton; Luan, Gustavo Gómez e Renan; Marcos Rocha, Danilo (Felipe Melo), Patrick de Paula (Danilo Barbosa), Raphael Veiga (Mayke) e Victor Luis; Luiz Adriano (Wesley) e Rony. Técnico: Abel Ferreira.
GOLS – Rony, a 1 e aos 10, e Tripichio, aos 22 minutos do segundo tempo.
CARTÕES AMARELOS – Hachen, Walter Bou, Loaiza, Brítez, Victor Luis e Juan Rodríguez.
ÁRBITRO – Wilmar Roldán (Colômbia).
RENDA E PÚBLICO – Jogo sem torcida.
LOCAL – Estádio Norberto Tito Tomaghello, em Buenos Aires, na Argentina.
(Conteúdo Estadão)