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Mulher morta em chacina era dona de boca de fumo

A principal hipótese da morte de Roseli Maria Michicosk, de 37 anos, é de que ela teria envolvimento com o tráfico de drogas. Além disso, a Polícia acredita que uma boca de fumo localizada no Centro de Goiânia seria dela. As outras três pessoas foram mortas apenas por estarem na casa de Roseli. Com ela, estavam o filho, Dhiego de Jesus Michicosk, 21 anos, a nora Laryssa Pereira Novaes, 18 anos, e o companheiro de Roseli que também se chama Diego. Ele não portava documentos no momento do crime.

De acordo com o adjunto da Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH), delegado Paulo Ribeiro Alves, testemunhas informaram que um carro de cor escura parou na porta da residência de Roseli, localizada na Rua José Epitácio Meireles Medeiros, no Jardins do Cerrado 3.  Em seguida, pelo menos duas pessoas teriam arrombado a porta, entrado na casa e efetuado de 25 a 30 disparos de arma de fogo.

Roseli e seu companheiro foram mortos no quarto. Já Dhiego e Laryssa foram executados na sala.

O delegado informou que os executores utilizaram, no mínimo, duas armas de fogo. Ainda segundo a Polícia, uma é uma pistola de calibre 380. O outro armamento ainda não foi identificado. A perícia recolheu capsulas no chão para tentar identificar que arma seria.

Paulo Ribeiro explicou que Roseli já havia sofrido uma tentativa de homicídio no dia 27 de dezembro na esquina das avenidas Goiás e Paranaíba, no Centro da capital.

– “Dois homens teriam pensado que ela teria feito “casinha” – uma emboscada – para um traficante que morreu.  Alvejaram ela na perna”, destaca o delegado.

A Polícia vai procurar saber se o companheiro de Roseli também tinha passagens. Quanto à continuidade das investigações o delegado aguarda a conclusão de laudos, referente ao local do crime para saber quantas armas foram utilizadas e o cadavérico para identificar quantos disparos foram deflagrados contra as vítimas.

Segundo o delegado, pelo fato de a residência não ter iluminação adequada, não possuir câmeras de segurança na região ou alguma testemunha ocular do fato dificulta o trabalho de identificação da autoria da chacina.

– “A gente não tem nenhuma evidência para apontar esta autoria, vamos aprofundar as investigações. Vamos ver o local onde a vítima traficava para buscar informações”, ressalta o delegado .

Segundo a Polícia, Roseli dizia para os vizinhos que era proprietária de um restaurante. Ela chegava em casa sempre de táxi. Desta forma, os vizinhos não levantaram suspeitas de que a mulher se tratava de uma traficante. Roseli tinha quatro passagens pela polícia, sendo duas por tráfico de drogas, uma por posse e outra por lesão corporal.

O delegado espera nos próximos dias ouvir parentes e vizinhos de Roseli. 

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Samuel Straiotto

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