A família de uma mulher que tem aproximadamente 45 anos registrou um boletim de ocorrência no domingo (02/10) denunciando que ela morreu após se acidentar durante o tumulto na porta do Frigorífico Goiás que realizava promoção de picanha a 22 reais em alusão ao número da urna do partido do presidente da República, Jair Bolsonaro (PL). Reportagem do Diário de Goiás mostrou confusão e muita aglomeração no local que fazia a oferta inusitada.
Vídeo que viralizou nas redes sociais também mostra diversos clientes aglomerados tentando forçar a entrada no local. De acordo com o marido da vítima, foi neste momento que o acidente ocorreu. A oferta era válida apenas para quem estivesse usando a camiseta do Brasil.
LEIA TAMBÉM: PT pede suspensão de promoção de picanha a R$ 22 de frigorífico pró-Bolsonaro
Nas imagens é possível ver seguranças tentando conter a confusão, mas nada impede da aglomeração forçar a porta que chega a ter seu vídeo quebrado. A partir daí, todos entram em busca da carne. A Polícia Militar teve de ser acionada para conter a confusão. O caso foi registrado como morte acidental.
De acordo com o marido da vítima, a esposa já tinha uma doença que se agravou com o acidente. Ele disse que a mulher foi espremida na aglomeração e decidiu voltar ao carro enquanto o mesmo tentava adquirir a oferta.
A perna, no entanto, estava inchada a a mulher reclamava de muitas dores que não diminuíram.
Então, eles decidiram ir a um hospital. O assunto era grave. O problema era vascular e os médicos decidiram transferi-la para uma unidade especializada. A mulher acabou não resistindo e morreu devido a uma hemorragia.
Reportagem da TV Goiânia Band relatou o assunto. A equipe de jornalismo da emissora tentou entrar em contato com a empresa, mas disseram que não iriam comentar o assunto e que falariam apenas no momento apropriado.