Operação deflagrada pelo Ministério Público do Estado de Goiás (MPGO) na manhã desta quinta-feira (6) deve cumprir quatro mandados de prisão preventiva, oito mandados de condução coercitiva e 11 mandados de busca e apreensão nos municípios de Goiânia e Aparecida.
De acordo com as investigações, realizadas inicialmente pela 12ª Promotoria de Justiça de Aparecida de Goiânia, foi descoberto um esquema criminoso para fraudar licitações destinadas à locação de caminhões pela Superintendências Municipal de Trânsito de Aparecida de Goiânia (SMTA), que resultou na contratação de empresa registrada em nome de laranjas, cujo proprietário de fato, era o chefe da organização, preso nesta manhã.
Segundo o MPGO, a organização envolve agentes públicos ligados à SMTA e seus familiares. Há indícios de que insumos utilizados para sinalização de vias pública pela SMTA foram desviados por empresas que atuam no ramo, as quais se utilizam desses materiais para a prestação de serviços particulares.
Os envolvidos são suspeitos da prática de crimes de organização criminosa, fraude à licitação, falsidade ideológica, peculato e lavagem de dinheiro.
A operação é realizada por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Centro de Inteligência do MP, do Grupo Especial de Combate à Corrupção (Gecoc) e das Promotorias de Justiça de Aparecida de Goiânia. A ação ainda tem o auxílio de oito Promotores de Justiça, 29 servidores do MP, quatro delegados de Polícia Civil, sete agentes de Polícia Civil e 28 policiais militares, todos de Goiás.
