Carlos Augusto de Almeida Ramos – o Carlinhos Cachoeira – deve permanecer preso. Essa é a posição do Ministério Público Federal em Goiás (MPF/GO) ao manifestar-se sobre pedido de revogação de prisão provisória protocolado pela defesa. Ele está preso há mais de 100 dias, porém, não houve, de acordo com a análise dos procuradores da República Daniel de Resende Salgado e Léa Batista de Oliveira, qualquer alteração do panorama fático que pudesse justificar a sua libertação.
“Sedimentadas as razões iniciais que deram ensejo ao decreto de prisão preventiva e não existindo qualquer alteração do panorama fático-probatório, necessária a manutenção da prisão preventiva de Cachoeira”, argumentam os procuradores.
O Ministério Público Federal destaca que Carlinhos Cachoeira possui um amplo poder de penetração e cooptação junto a órgãos de segurança pública. Solto, a rede criminosa será facilmente remontada.
“A postura dos presos, decorrente do “código de silêncio orquestrado”, típicas, conforme a literatura especializada, das organizações criminosas de parâmetro mafioso, em que um membro do grupo, por seu silêncio, objetiva escudar a própria organização criminosa e seus outros membros, é traço revelador de uma provável e potencial rearticulação do grupo, que demonstra constar em seus quadros pessoas leais ao capo Carlos Cachoeira”.
Para o Ministério Público Federal “não restam dúvidas de que Carlinhos Cachoeira é quem possuía o controle funcional dos fatos criminosos praticada pela quadrilha armada, determinando e controlando sua prática. Como líder da organização criminosa, agia em cumplicidade obrigatória com relação ao comportamento dos executores do projeto criminoso concebido pelo grupo. É aquele que possuía o controle material dos delitos executados”.
Monte Carlo
No fim do mês de fevereiro deste ano, o MPF/GO e a Polícia Federal no Distrito Federal (PF/DF), com auxílio do Escritório de Inteligência da Receita Federal em Brasília, deflagraram uma operação contra a máfia dos caça-níqueis, liderada por “Carlinhos Cachoeira”, com atuação em Goiás e Distrito Federal e em mais quatro estados, que operava há mais de 17 anos com a conivência de algumas autoridades de segurança pública. Foram cumpridas pela PF oito prisões preventivas, 27 prisões temporárias, 10 ordens de condução coercitiva e buscas e apreensões em diversas localidades.
Já em março, o MPF/GO apresentou à Justiça a primeira denúncia resultado da operação. Ao todo, 80 pessoas foram acusadas de participar da organização criminosa que explorava a jogatina em Goiás há mais de dez anos, sendo 78 membros efetivos do grupo criminoso. (Ministério Público Federal)
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