O Núcleo de Combate à Corrupção do Ministério Público Federal em Goiás (MPF/GO) ofereceu a segunda denúncia e ajuizou ação de Improbidade, nesta segunda-feira (3), contra 11 envolvidos na Operação Caverna de Platão.
A ação é destinada a investigar a atuação de um grupo de pessoas que teria se associado para a prática de crimes contra o INSS e a Caixa Econômica Federal. Segundo o MPF, as atividades da organização criminosa resultaram em um prejuízo de quase R$ 9,4 milhões ao INSS.
A acusação é pela suposta prática dos crimes de falsidade ideológica, falsificação e uso de documento público, inserção de dados falsos em sistema de informações, corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
Segundo o Ministério Público Federal, no período entre setembro de 2011 e setembro de 2014, os denunciados teriam se associado com o suposto objetivo comum de obter, fraudulenta e indevidamente, benefícios assistenciais de prestação continuada ao idoso (aposentadorias), em prejuízo do INSS.
A suposta organização criminosa era estruturada e ordenada na forma de células. O MPF sustenta na denúncia que integrantes atuavam com divisão de tarefas e com o objetivo comum de lesar o INSS em proveito próprio.
Foram oferecidas denuncias em desfavor de: Harrison Soares Marinho, Sebastião Pereira Marinho, Celi de Oliveira Mello, Zilda de Oliveira Cortes Ribeiro, Joaquim Barbosa dos Santos, Rosângela Gonçalves Barbosa, Ariene Aparecida dos Santos Soares, Valquíria Soares da Costa, Pricílio Soares da Costa, Socorro Soares da Penha e Deuzirene Alves dos Reis.