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MPF-GO oferece 4ª denúncia contra integrantes do jogo ilegal em Goiás

Segundo MPF-GO denúnciados faziam parte da organização de Carlos Cachoeira

O Ministério Público Federal em Goiás (MPF/GO) ofereceu a quarta denúncia relativa aos trabalhos desenvolvidos na chamada operação “Monte Carlo”, que desmantelou no ano passado a organização criminosa comandada por Carlinhos Cachoeira.

O Ministério Público Federal apontou a prática de lavagem de dinheiro por quatro pessoas – entre elas José Olímpio Queiroga, que também responde pelas outras duas acusações.

O intervalo entre as quatro denúncias ocorreu principalmente, pela espera das conclusões de três análises: da movimentação financeira e rastreamento dos depósitos das empresas envolvidas na lavagem de dinheiro; da contextualização dos diálogos de escutas telefônicas; e da análise dos objetos recolhidos no cumprimento dos mandados de busca e apreensão na época da deflagração da operação.
Segundo a denúncia a “coordenação” do jogo no Entorno do Distrito Federal estava com José Olímpio Queiroga, sob a chefia superior de Carlinhos Cachoeira. Para exercer a atividade na região, José Olímpio recebia o percentual de 30 a 35% do faturamento bruto da movimentação comercial dos caça-níqueis.

Para dissimular a origem do dinheiro “arrecadado”, porém, José Olímpio utilizou três empresas – MZ Construtora, Emprodata Administração de Imóveis e Laser Press Tecnologia, além dos serviços “financeiros” do funcionário do Banco de Brasília Cláudio Kratka, um dos quatro denunciados. A terceira pessoa denunciada é Rosalvo Simprini Cruz, que atuava como o operador financeiro de José Olímpio. Já o quarto acusado é o filho de José Olímpio e que era o representante legal da empresa Emprodata e MZ Construtora, Diego Wanilton.

Historico das denúncias
A primeira denúncia do caso ocorreu 19 dias depois da deflagração da operação. Ao todo, 80 pessoas foram acusadas de participar da organização criminosa que explorava o jogo em Goiás e região. No fim do ano passado, foi proferida a sentença contra 7 dos 80 denunciados pelo Ministério Público Federal. A maior pena foi aplicada contra Carlinhos Cachoeira (39 anos e 8 meses).

Em 14 de novembro de 2012, a segunda acusação foi apresentada pelo MPF/GO contra 16 pessoas, com foco no crime de depósito e exploração comercial de caça-níqueis compostos por equipamentos eletrônicos sabidamente contrabandeados.

Já no início de julho deste ano, o Ministério Público Federal denunciou Andressa Mendonça, companheira de Carlos Cachoeira, por corrupção ativa (artigo 333, do CP) e por coação ao juiz federal Alderico Rocha Santos (artigo 344, do CP), então responsável pela condução do processo do Caso Cachoeira na Justiça Federal.

Marcley Matos

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