O Ministério Público Eleitoral (MPE) pediu a cassação dos diplomas do prefeito de Luziânia, Diego Sorgatto, e da vice-prefeita, Ana Lúcia de Sousa. Segundo o MPE, houve repasses ilícitos, que seriam destinados a candidaturas femininas, para bancar candidaturas masculinas.
A peça, assinada pelo promotor eleitoral Julimar Alexandro da Silva, também pede que Sorgatto e a vice-prefeita apresentem toda a arrecadação da campanha, indicando a origem dos valores dos gastos.
Além disso, eles devem apresentar contratos, notas fiscais, recibos eleitorais, extratos bancários referentes às contas abertas, bem como tudo que comprove a aplicação dos valores recebidos por sua campanha.
O MPE apontou que a vice-prefeita, enquanto candidata, repassou R$ 237 mil a candidatos homens, em vez de utilizar na própria campanha ou nas de outras mulheres.
A defesa de Sorgatto afirmou que houve uma confusão sobre a aplicação dos recursos. Dyogo Crosara, que representa o prefeito, afirmou que os recursos foram recebidos por Ana Lúcia, que custeou algumas despesas comuns, quando um gasto e outros também utilizam, que acabaram contabilizadas para vereadores. Ele alega que, portanto, não houve ato ilícito.