A promotora de Justiça Villis Marra Gomes instaurou inquérito civil público para apurar irregularidades na gestão de verbas do Ministério da Justiça destinadas à ampliação do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, que foram devolvidas à União por falta de aplicação dos recursos. Na portaria é citado que representação encaminhada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) apontou que o Estado de Goiás teve as obras canceladas por não cumprir o prazo de execução previsto nos contratos, que seriam custeadas pelo Departamento Penitenciário Nacional (Depen).

A representação encaminhada ao MP-GO observa afirma que “houve irregularidades na conduta dos gestores responsáveis pela construção e reforma de presídios no Estado, obras que não foram executadas no período de cinco anos”.

Publicidade

Segundo a promotora Villis Marra, o Estado de Goiás, como as demais unidades de federação listadas pelo Conselho Nacional de Justiça, não possui uma situação carcerária que possa ser considerada boa ou regular, atuando acima de sua capacidade.

Publicidade

Como providências, a promotora notificou os ex-secretários de Segurança Pública Ernesto Roller e João Furtado a comparecerem à Promotoria de Justiça para esclarecimento dos fatos. Ao atual secretário de Segurança Pública, Joaquim Mesquita, foram solicitadas cópias dos contratos firmados com o Depen para a adaptação e ampliação da colônia agroindustrial do semiaberto e a construção da penitenciária de segurança máxima.

Publicidade

Com informações do Ministério Público Estadual.

Publicidade