Vila Nova Futebol Clube

MP-GO mostra que vários jogadores do Vila Nova foram assediados pela máfia das apostas esportivas

Com inúmeras provas a investigação do Ministério Publico de Goiás (MP-GO) avançou no caso de manipulação de resultados em jogos da Série B do Campeonato Brasileiro na temporada passada. Um total de 14 pessoas já foram denunciadas pelos crimes de organização criminosa e corrupção ativa em competições esportivas.

São oito jogadores envolvidos no esquema, de acordo com as provas apresentadas da denúncia do MP-GO. Dois do futebol goiano: Romário que teve seu contrato rescindido com o Vila Nova no final de 2022 e Gabriel Domingos que segue jogando pelo clube colorado.

A operação chamada ‘Penalidade Máxima’ foi deflagrada no dia 19 de fevereiro e tem como base a prática de apostadores realizando apostas casadas, em que através da ação de jogadores, eram beneficiados com pênaltis cometidos em jogos pelo Campeonato Brasileiro.

Os jogos em que o esquema funcionou foram Sampaio Corrêa x Londrina e Criciúma x Tombense, pela última rodada da Série B. Porém para o sucesso dos apostadores, era preciso mais um pênalti no jogo Vila Nova x Sport que foi realizado no dia 6 de novembro, no Estádio Onésio Brasileiro Alvarenga.

O empresário Bruno Lopez, acusado de ser o chefe da organização, procurou inicialmente o volante Romário, no Vila Nova. Ele teria que cometer um pênalti no primeiro tempo da partida. Porém devido a sua situação contratual, após uma tentativa de negociação com o futebol do exterior, que não avançou, ele não tinha condições de jogo.

Confira a versão Romário: “Passei o telefone de outro jogador”

Romário já tinha recebido R$ 5 mil reais de Bruno Lopez, através da conta de Gabriel Domingos que passou a ser o jogador que cometeria o pênalti para beneficiar a máfia de apostadores. Só que Gabriel não foi relacionado no Vila Nova para partida diante do Sport.

A partir daí começou a busca por um atleta que jogaria a partida e que pudesse cometer a penalidade. Porém a organização criminosa não teve sucesso. Romário tentou convencer o meia Jean Martim, depois o lateral William Formiga e por fim o volante Sousa. Todos recusaram a proposta que envolvia importâncias financeiras de até R$ 200 mil reais. O atacante Riquelme, também no Vila Nova, foi procurado pela organização criminosa e foi outro a negar participar do esquema.

Posição do Vila Nova

O clube emitiu uma nota oficial onde destaque que tomou conhecimento da denúnica acatada pela Justiça contra o atleta Gabriel Domingos e que diante da gravidade das ações descritas no processo, avaliará os trâmites legais e se pronunciará nesta sexta-feira (17).

Redação / Diário de Goiás

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