Acontece nesta sexta-feira, 20, às 10h, o lançamento do Movimento em Defesa do Desenvolvimento e dos Empregos, que propõe a discussão a respeito dos incentivos para a industrialização e melhorias no ambiente do comércio dentro do estado de Goiás. O evento será sediado na FETAER, e contará com a participação de várias entidades empresariais e de trabalhadores.
A divulgação do evento será feita em todo o estado de Goiás. A primeira cidade a receber o movimento será Rio Verde, no dia 23 de setembro. Serão convocados para participar todos os empresários e representantes dos empregados, à fim de debater sobre os incentivos para o Estado.
De acordo com a assessoria de comunicação da FETAER, a união do grupo se deu com o objetivo de discutir o cenário econômico goiano e propor políticas públicas e projetos que contribuam para o crescimento do Estado.
A proposta é que os setores envolvidos, juntamente com lideranças da sociedade civil, tracem um diagnóstico dos desafios para o desenvolvimento econômico sustentando, atração e realização de investimentos privados, política de incentivos fiscais, qualificação dos trabalhadores e geração de novos empregos em Goiás.
O encontro servirá para que o movimento possa formular propostas para o Estado avançar em áreas como inovação e tecnologia, meio ambiente, cultura, infraestrutura, crédito, qualificação profissional, proteção social, entre outros.
Segundo o presidente da Fecomércio, Marcelo Baiochi, caso a atração das grandes indústrias ao Estado diminua, a tendência para o estado de Goiás é de que haja menos investimentos, propiciando o aumento dos desempregos.
“O incentivo não é um problema, é a solução para todos nós. Para quem empreende e para quem precisa de um emprego. Se as empresas não se estabelecerem em Goiás, e diminuírem suas ações, suas produções e seu comércio, o estado também arrecadará menos. Com isso, todos nós perdemos. Perdem os empresários, os empregados e o estado de Goiás”, pontuou.
Segundo o presidente, as discussões que serão feitas neste fórum é uma oportunidade para que empresários e empregados possam debater, juntos, garantias de sobrevivência. Tornando-se então, de grande importância a união entre os dois setores.
“Onde todo mundo perde, tem que haver união. Nós não estamos numa convenção coletiva onde se discute se o aumento do salário é menor ou maior. Estamos discutindo garantias de sobrevivência das empresas, permanência no estado e garantia dos empregos. Ou todo mundo ganha, ou todo mundo perde” inteirou.
Marcelo Baiochi nega a fala de alguns deputados que têm um conceito negativo a respeito do incentivo as empresas. Ao contrário do que muitos dizem, Marcelo Baiochi afirma que o incentivo não atraí prejuízo ao estado.
“O incentivo não é de 100% do ICMS, se trata apenas de uma parte. É uma falácia quando alguns deputados afirmam que os incentivos para o estado é um prejuízo. Pelo o contrário. Goiás jamais estaria com as indústrias que tem hoje, se não houvesse os incentivos. Com certeza as indústrias estariam gerando emprego em outros estados” afirmou.