As mortes por Covid-19 tiveram acréscimo de 59% em Goiás após o decreto do dia 13 de julho, que sugeriu aos municípios 14 dias de reabertura. O crescimento, todavia, foi aquém do registrado entre 30 de junho e 13 de julho, período em que o governo aconselhava 14 dias de quarentena, quando os óbitos cresceram 85,2%.
Em 30 de junho, quando o governador Ronaldo Caiado decretou quarentena intermitente, eram 475 mortes e 24.666 casos. No dia 13 de julho, eram 36.936 casos, com crescimento de 49,7%, e 880 óbitos. De 13 de julho até esta segunda-feira (27), os casos avançaram 57,7%, acima do registrado no isolamento, e chegaram a 58.249, com 1,4 mil mortes.
Goiânia
Como a absoluta maioria dos municípios adotou regras próprias de combate à epidemia, mensurar a eficácia da quarentena intermitente em Goiás é difícil. Uma das poucas cidades de grande população que seguiu na íntegra o decreto estadual foi Goiânia. Na capital, também houve uma leve aceleração percentual no número de casos durante a reabertura, mas também uma redução no avanço das mortes.
Em 30 de junho, Goiânia tinha 6.837 casos e 164 mortes. Esses números subiram para 9.810 e 272, aumentos de 43,4% e 65,8%, respectivamente, até 13 de julho. Nos últimos 14 dias, com o comércio aberto, são 14.648 casos confirmados e 419 óbitos, avanços percentuais de 49,3% e 54%, respectivamente.
Veja os dados da epidemia durante a quarentena intermitente
30 de junho – decreto estadual propõe a medida
Goiás: 475 mortes e 24.666 casos
Goiânia: 164 mortes e 6.837 casos
13 de julho – último dia de fechamento e início da reabertura
Goiás: 880 óbitos e 36.936 casos (avanços de 85,2% e 49,7%)
Goiânia: 272 mortes e 9.810 casos (avanços de 65,8% e 43,4%)
27 de julho – 14 dias após decreto de reabertura
Goiás: 1.400 mortes e 58.249 casos (avanços de 59,09% e 57,7%)
Goiânia: 419 mortes e 14.648 casos (avanços de 54% e 49,3%)