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Anápolis
| Em 3 anos atrás

Mortes por covid-19 caem 78% em setembro, em Anápolis

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As mortes por covid-19 em Anápolis caíram 78% no mês de setembro, em comparação com agosto. Segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), foram 23 vítimas fatais da doença na cidade nos 30 dias do último mês. Em agosto, houve o registro de 105 fatalidades.

Se a comparação for com o pico da epidemia, em março de 2021, a queda é ainda mais acentuada. Naquele mês foram 352 mortes por covid-19. Em setembro, se comparado a esse período, a redução foi de 93,4%.

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Neste ano setembro também teve menos vítimas pela doença que no ano passado. Em 2020, o mês registrou 80 óbitos, número 71,2% maior que neste ano.

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Mortes por covid-19 por mês

O primeiro óbito pelo coronavírus em Anápolis foi em abril de 2020. Naquele mês morreram duas pessoas. Em maio, foram quatro vítimas. A mortes por covid-19 cresceram com o avanço da epidemia em Goiás em junho, chegando a 29.

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Setembro de 2021 só teve mais óbitos que abril e maio do ano passado, além de novembro (14) e dezembro (21). Em 2021, este foi o mês com menor número de vítimas da doença.

Vacinação e leitos vazios

A expressiva redução no número de mortes por covid-19 é creditada à vacinação. O município já vacinou mais de 70% de sua população com pelo menos uma dose, enquanto cerca de 40% dos anapolinos completaram o esquema vacinal.

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A vacinação também fez cair vertiginosamente as hospitalizações. Se Anápolis chegou a ter quase 400 pessoas internadas por covid-19 no auge da epidemia, este número agora varia entre 20 e 30. A redução pela demanda hospitalar fez a prefeitura encerrar os atendimentos a pacientes com coronavírus no Norma Pizzari. Agora, todos os anapolinos doentes que precisam de leitos públicos são encaminhados à regulação estadual.

O número de casos também está numa grande espiral descendente. Em setembro, foram 1081 novos casos, numa redução de 60% em relação aos 2720 registrados em agosto. Se a comparação for com março, o mês com mais casos até aqui (7907), a queda foi de 86%.

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Rafael Tomazeti

Jornalista