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Categorias: Cidades
| Em 8 anos atrás

Morte de ator serve de alerta para prevenção de afogamentos

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A morte do ator Domingos Montagner, de 54 anos, nesta quinta-feira (15), causada por afogamento, serve de alerta para todos os brasileiros na hora de mergulhar em locais desconhecidos. Segundo o soldado da Polícia Militar Carlos Santos, que fez buscas no rio São Francisco, local do desaparecimento, a área onde o ator foi tomar banho é considerada perigosa.

Montagner morreu afogado após mergulhar de uma pedra no rio São Francisco, junto com a atriz Camila Pitanga que conseguiu se salvar. Eles foram tomar banho no rio após o almoço durante o intervalo das gravações de “Velho Chico”, na qual ele era protagonista.

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De acordo com dados do Sistema Único de Saúde, a cidade de Canindé do São Francisco registra 12 mortes por afogamento desde 2005, numa média de um por ano.

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Cuidados

Para o Bombeiro Militar de Goiás, Major Fernando Caramaschi, a principal dica para evitar afogamento é o uso de colete salva vidas independente da idade. Evitar tomar banho em locais onde não conhece, pois podem ter correntezas, não entrar dentro de rios e piscinas após ingerir bebidas alcoólica, e sobretudo supervisionar as crianças para evitar o afogamento

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“No estado de Goiás, os locais que mais ocorrem afogamentos são na Região Metropolitana de Goiânia, em Luziânia e em São Miguel do Araguaia. Em 2015, foram registrados 66 afogamentos com óbito em Goiás, e neste ano, até o mês de agostos, já foram registrados 33 afogamentos. Em iminência de afogamento, ou seja quando não ocorre o óbito, foram registrados 78 pessoas no ano passado e neste ano até o mês de agosto 44 pessoas”, ressalta o major.

Segundo Major Caramaschi, as ações preventivas no mês de Julho intitulada Operação Férias, ajudam a conscientizar os banhistas dos riscos de afogamento. A ação ocorre em balneários, no Rio Araguaia e em visitas as escolas. A intenção é conscientizar e produzir dicas de segurança, através de cartilhas orientativas e palestras aos riscos de afogamento.

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De acordo com a Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa), a cada 84 minutos um brasileiro morre afogado, na maioria são adolescentes. Homens morrem seis vezes mais que mulheres nesses casos, 51% dos óbitos por afogamento ocorrem até os 29 anos, 75% dos óbitos ocorrem em rios e represas e 51% das mortes de 1 a 9 anos de idade ocorrem em piscinas e residências.

Segundo dados apresentados pela Sobrasa, considerando o tempo de exposição ao risco de acidente, o afogamento tem 200 vezes mais risco de óbito que os acidentes de transporte. O afogamento é a 2ª causa de óbito de 1 a 9 anos, 3ª causa de 10 a 29 anos, 4ª de 20 as 25 anos.

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