O filósofo e sociólogo polonês Zygmunt Bauman morreu nesta segunda (9), aos 91 anos, em Leeds, no norte da Inglaterra, onde morava, informou o jornal polonês “Gazeta Wyborzca”.
Nascido em Poznan, no oeste polonês, em 1925, ele serviu na Segunda Guerra Mundial pelo Exército da União Soviética. Nos anos 1940 e 50, foi militante do Partido Comunista polonês.
Sua biografia reflete sobre a sociedade e as mudanças do mundo contemporâneo. A “modernidade líquida”, sua principal teoria, fala da “liquidez” das relações sociais na modernidade e na pós-modernidade. Ela abriu um vasto campo de estudos para a filosofia, a cultura e o relacionamento humano -com ênfase no individualismo e na efemeridade das relações. Também versava sobre a revolução que as mídias digitais trouxeram para a sociedade moderna.
Ativo até o fim da vida, Bauman continuava a trabalhar em livros e teorias. Grande parte de sua obra foi traduzida para o português. Seu último livro lançado no Brasil foi “A Riqueza de Poucos Beneficia Todos Nós?” (editora Zahar).
Ele deixa a mulher, Janine Lewinson-Bauman, com quem era casado desde a época do pós-Guerra, e três filhas.
(FOLHAPRESS)
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