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Categorias: Brasil
| Em 8 anos atrás

Morre aos 63 anos o jornalista Jorge Bastos Moreno

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O jornalista Jorge Bastos Moreno, 63, colunista do jornal “O Globo”, morreu na madrugada desta desta quarta-feira (14), no Rio. Ele era um dos mais conhecidos repórteres políticos do Brasil.

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Moreno morreu por volta da 1h no Hospital Pró-cardíaco, na zona sul da cidade, em decorrência de um edema de pulmão causado por complicações cardiovasculares, segundo informações da rádio “CBN”.

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O jornalista também apresentava os programas “Moreno no Rádio”, na “CBN”, e “Preto no Branco”, no “Canal Brasil”.

Na sua carreira, Moreno revelou que o Fiat Elba usado pelo ex-presidente Fernando Collor tinha sido comprado pelo “fantasma” José Carlos Bonfim. O furo jornalístico contribuiu para o impeachment de Collor.

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O presidente Michel Temer lamentou a morte do jornalista. Em nota, o peemedebista o chamou de amigo e lembrou que conviveu com ele por 30 anos. Segundo o presidente, o jornalismo brasileiro “perdeu uma de suas maiores referências”.

“Arguto observador, irônico com maestria, crítico ferino, insistente apurador de fatos e bastidores, Moreno construiu uma das carreiras mais brilhantes e respeitadas nas redações do país”, disse.

O peemedebista prestou solidariedade aos familiares e amigos de um “excelente profissional que nos deixa de maneira tão repentina”.

O velório do colunista ocorre no cemitério São João Batista, capela 3, no Rio.

O presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministro Gilmar Mendes, lamentou a morte do jornalista e expressou condolências aos familiares. Em nota, afirmou que Moreno foi um dos mais respeitados repórteres de política do país e também atuava em outras áreas do jornalismo, como economia e Judiciário brasileiro, “sempre com profundo conhecimento dos temas abordados nas reportagens.”

Mendes contou sobre coincidências entre os dois, como por exemplo o mesmo período em que moravam em Brasília, na década de 1970. Diz a nota que os dois eram mato-grossenses e mantinham uma amizade de longos anos. Para o presidente do TSE, o jornalista fará falta não apenas como profissional, mas também como pessoa ímpar e especial. (Folhapress)

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