A atriz Françoise Forton morreu neste domingo, 16, aos 64 anos, no Rio de Janeiro, onde vinha tratando um câncer nos últimos tempos. Presente na TV desde a década de 1960, teve como principal destaque a novela Estúpido Cupido, em 1976, e como trabalhos mais recentes as novelas Amor Sem Igual, da Record, em 2019, e Tempo de Amar, da Globo, em 2017.
Também participou de outras tramas marcantes ao longo das décadas, como O Semideus, Bebê a Bordo, Tieta, Meu Bem, Meu Mal, Explode Coração, Por Amor, O Clone, Amor À Vida e I Love Paraisópolis.
Há alguns anos, Françoise foi tema da exposição Forton – A Incansável Guerreira da Arte, que trouxe imagens guardadas pelo colecionador Marcelo Del Cima, recuperando momentos marcantes de suas 45 peças, 32 novelas, participações em minisséries e seriados, além de nove longas.
“Eu calculava que fossem 45 anos, mas o pesquisador Daniel Marano descobriu recortes de jornal que falam da minha estreia profissional em 1966, aos 10 anos, ao lado de Glauce Rocha e Jorge Dória, na peça Pais Abstratos”, contou a atriz ao jornal O Estado de S. Paulo em 2016.
Em Estúpido Cupido, ambientada no começo dos anos 1960, interpretou a protagonista Maria Tereza, que tinha como objetivo de vida se tornar Miss Brasil e como namorado o ciumento João (Ricardo Blat). Com exceção dos dois capítulos finais, exibidos em cor, Estúpido Cupido foi a última novela da Globo gravada em preto em branco.
Além da novela, de 1976, estrelou também o musical Estúpido Cupido, no Teatro Gazeta, no primeiro semestre de 2016.
Françoise relatava que, quando ia a festas e o DJ notava sua presença, logo tocava a música Estúpido Cupido, de Celly Campello. “Eu vejo como homenagem e até arrisco uns passinhos”, contava ao jornal O Estado de S. Paulo.
Segundo informações da colunista Fábia Oliveira, do portal IG, Françoise estava internada havia cerca de quatro meses na clínica São Vicente, na Gávea.
A atriz era casada com o produtor Eduardo Barata desde 2014, e deixa um filho, Guilherme, além de duas enteadas, Maria Eduarda e Maria Antônia, filhas de Eduardo.
Estadão Conteúdo/Por Redação O Estado de S. Paulo