Durante o depoimento de mais de oito horas à Polícia Federal (PF) para esclarecer acusações de interferência do presidente Jair Bolsonaro na corporação, o ex-ministro da Justiça Sergio Moro, segundo sites como G1, O Antagonista e Veja, entregou aos investigadores provas contidas em seu celular, como as trocas de mensagens exibidas pelo Jornal Nacional, com o presidente e a deputada Carla Zambelli.
Além disso, conforme pessoas próximas ao ex-ministro, ele também forneceu novas provas e indicou aos investigadores mais maneiras de conseguir outras.
O depoimento começou às 14h e terminou depois das 22h deste sábado (2). A oitiva faz parte do inquérito autorizado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para investigar a suposta tentativa de interferência de Bolsonaro no comando da PF, para beneficiar aliados e os filhos.
Moro também é tratado como investigado no inquérito. Caso as acusações sejam consideradas faltas pela Justiça, o ex-ministro poderá responder pelos crimes de denunciação caluniosa e crimes contra a honra.
Na manhã deste domingo (3), o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro fez a seguinte postagem no Twitter: “Há lealdades maiores do que as pessoais.“