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Categorias: Brasil
| Em 7 anos atrás

Moro determina transferência de Bendine para Complexo Médico Penal em Pinhais

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O juiz federal Sérgio Moro determinou nesta sexta-feira (4) a transferência do ex-presidente do Banco do Brasil e da Petrobras, Aldemir Bendine, para o Complexo Médico Penal de Pinhais, na região metropolitana de Curitiba. Bendine está detido na carceragem da Polícia Federal, na capital paranaense, desde que foi preso no último dia 27, durante a 42ª fase da Operação Lava Jato. As informações são da Agência Brasil.

A transferência do réu para o presídio havia sido solicitada pela PF no começo da manhã desta sexta-feira sob o argumento da “necessidade de manter a separação de presos”, uma vez que alguns dos detidos sob custódia do órgão celebraram acordos de colaboração premiada.

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Em despacho publicado no final da manhã, Moro concordou com o posicionamento da PF. “A carceragem da Polícia Federal é prisão de passagem e a permanência nela depende de condições excepcionais, como é o caso da necessidade de proteção a condenados que celebraram acordo de colaboração premiada, como Marcelo Bahia Odebrecht”, diz o texto.

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Segundo o juiz, as instalações do Complexo Médico Penal são adequadas, ainda que não perfeitas: “Não houve, por outro lado, em três anos da assim denominada Operação Lava Jato, notícia de qualquer incidente contra a integridade física dos presos ali mantidos”.

Reconsideração

No começo da tarde, a defesa de Aldemir Bendine enviou a Sérgio Moro um pedido de reconsideração da decisão de transferência. Segundo o documento, o réu possui uma filha com desordens psiquiátricas que necessita visitar o pai semanalmente para que não haja piora do quadro clínico.

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“Ocorre que, conforme é cediço, as visitas no Complexo Médico Penal pressupõem uma rigorosa revista íntima, que, em virtude do caráter de exposição a ela inerente, poderá servir de agravante à já delicada situação da saúde mental da garota”, diz a petição.

Os advogados de Bendine finalizam o documento pedindo que Moro reconsidere a decisão “por razões humanitárias”. (Folhapress)

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