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Moradores de Barro Alto reclamam falta de energia em conjunto habitacional

Moradores de um conjunto de moradias do Residencial Maria Antônia Bastos, em Barro Alto, há 223km de Goiânia, reclamam que desde o lançamento das obras até hoje, não houve instalação da energia elétrica no local. O que antes significava o conforto de ter uma casa própria, hoje está rendendo dores de cabeça para os moradores.

Feito com recursos da Agência Goiana de Habitação (Agehab), em parceria com a Prefeitura do município, o condomínio foi entregue no dia 25 de novembro com 103 chaves de casas populares sendo entregues aos moradores. O poder municipal teria de fazer uma licitação para a contratação de uma empresa que gerenciasse a água e a energia elétrica. De lá para cá, os moradores estão “no escuro”.

De acordo com a auxiliar administrativo Joelma Santos Souza, as casas foram entregues sem água, energia elétrica e documentação. Segundo ela, a documentação foi entregue após os moradores “correrem atrás”, para que os próprios pudessem solicitar a instalação de água e energia elétrica no local. 

“Corremos atrás da documentação, para fazer a requisição na Saneago (Saneamento de Goiás) para fazer a ligação de emergência para a gente. Aí graças a Deus a gente conseguiu junto à Saneago e à atual gestão de Barro Alto, fazer a ligação da água”, relatou.

Com relação à energia elétrica, Joelma alega ter procurado a Enel, que alegou ser necessária a realização do serviço de rede de energia, feita de forma terceirizada, para que então à solicitação dos moradores possa ser atendida pela distribuidora.

Os recursos para a construção das moradias são oferecidos pela Agehab. No entanto, cabe à prefeitura a licitação para as ligações de água e energia elétrica no local. Uma empresa chegou a ser contratada para executar o serviço de montagem da rede, para a instalação da energia elétrica, mas, de acordo com moradores, o trabalho não foi finalizado.

“Uma empresa ganhou a licitação para fazer a rede de energia, só que essa empresa emprestou o serviço para outra empreiteira e essa outra empreiteira começou a obra depois que as casas já tinham sido entregues. Só que, em dezembro, pararam a obra e até hoje não deram retorno. A gente falou com eles e eles disseram que precisavam de um outro relatório da Enel, para ver o que ainda tinham para fazer”, explicou Joelma.

A moradora afirmou, ainda, que a Enel informou já ter encaminhado o relatório para a empresa, via e-mail, com a detalhação das modificações que deveriam ser feitas pela empresa. No entanto, a empresa continuou com o trabalho parado, sem dar respostas aos habitantes do local.

Ludmilla Faria de Moura Siqueira, vereadora do município, afirmou ter acionado o Ministério Público (MP), na tentativa de resolução do caso. Segundo ela, há no local crianças, gestantes, idosos e acamados que necessitam do serviço de energia elétrica.

“Fomos atrás da prefeitura, que deu o número da empreiteira. Fomos atrás da empreiteira e a empreiteira jogou para a Enel. Fomos lá na Enel, eles devolveram a responsabilidade para a empreiteira, acionamos o Ministério Público e agora a gente tá aguardando”, pontuou.

Em nota, a Agehab informou ter investido o valor de R$2 milhões em recursos estaduais, para serem utilizados exclusivamente na compra de materiais de construção. A parte de infraestrutura e mão de obra, de acordo com a assessoria, é de total responsabilidade do município. 

A reportagem do Diário de Goiás entrou em contato com a Prefeitura de Barro Alto que, até o momento, não atendeu às solicitações. O espaço está aberto para o posicionamento e atualizações.

Leia a nota na íntegra:

A Agência Goiana de Habitação (Agehab) informa que a implantação da rede elétrica no loteamento Maria Antônia, em Barro Alto, é de responsabilidade da Prefeitura, que contratou uma empresa para executar o serviço. As moradias foram construídas em parceria direta entre a Agehab e a Prefeitura. A contrapartida da Agência refere-se ao investimento de R$ 2 milhões em recursos estaduais, que podem ser utilizados exclusivamente para compra de materiais de construção. A parte de infraestrutura e mão de obra fica a cargo do Município.

Agência Goiana de Habitação (Agehab)

Mel Castro

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