O atacante Moisés que acionou o Vila Nova na Justiça do Trabalho querendo a liberação do clube, alegando que não vem recebendo salários e tendo seu FGTS depositado se pronunciou a respeito da atitude que tomou.
Em entrevista ao programa Toque de Primeira, na Rádio 730, o jogador fez reclamações a respeito da maneira que vem sendo tratado no Onésio Brasileiro Alvarenga. Ele utilizou a situação de Frontini que foi colocado para treinar longe do grupo colorado durante parte do Campeonato Brasileiro em 2016 como exempelo e disse que a ação tem como objetivo sua preservação, uma vez que ele já tem uma idade em que precisa ter um contrato longo no futebol.
Confira as principais declarações de Moisés
– Nós passamos por momentos complicados dentro do Vila Nova. Eu vi o que fizeram com ídolos recentes, vi coisas absurda acontecerem com o Frontini. Isso me deixou assustado e entrar com a ação foi uma garantia que eu estou buscando.
– Estou pedindo faz tempo e humilhando por uma renovação de contrato. Eu tenho 30 anos de idade e não posso ficar pendurado em um contrato de apenas um ano. Tive uma conversa com o Ecival hoje e ele me disse que iria me dar uma resposta. Não fiz nada sem comunicar ninguém, antes da ação eu falei até ele.
– Somos às vezes tachados como bobo. Em dezembro eu falei com eles e disse que tenho dois filhos para criar. Ninguém faz nada. Acho que eles pensam que eu sou bonzinho. Tenho minha carteira de trabalho sem assinar, salários e tenho família humilde, muitos precisam de mim.
– O Ceará é um clube que mostrou interesse para que possa fazer um contrato longo lá, contrato que vai me dar uma garantia. Conversei com o Marcelo Segurado que é o diretor.
– No Vila Nova eles dizem que sou importante. Importante nada, se fosse eles me valorizavam.