Os ministros citados pelos delatores da JBS negam ter recebido propina ou dinheiro em caixa dois de campanha.
Gilberto Kassab (PSD), da pasta da Ciência e Tecnologia, disse, via assessoria de imprensa, que “não houve qualquer recebimento de recursos pessoais pelo ministro” e que vai provar isso.
Ele disse ainda que possui participação societária em empresa “que opera dentro da estrita legalidade” e que as doações para a campanha de 2014 foram registradas na Justiça Eleitoral.
Helder Barbalho (PMDB), da Integração Nacional, também afirmou que as doações para a sua campanha foram feitas dentro da legalidade e que ele só recebeu “recursos oficiais, devidamente registrados e aprovados pelo Tribunal Regional Eleitoral”.
O ministro das Cidades, Bruno Araújo (PSDB), disse apenas que “todas as doações foram declaradas e aprovadas pela Justiça Eleitoral”.
Procurado, o ministro da Indústria e Comércio, Marcos Pereira (PRB), disse que as afirmações do empresário Joesley Batista “não são verdadeiras”. Ele afirmou ainda que está à disposição das autoridades “para prestar os esclarecimentos necessários e afastar qualquer dúvida” sobre sua conduta.
Moreira Franco, da Secretaria-Geral da Presidência, não comentou as acusações. Eliseu Padilha, da Casa Civil, não respondeu à reportagem. (Folhapress)