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Categorias: Cidades
| Em 7 anos atrás

Ministério Público pede interdição parcial da cadeia de Jussara

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O Ministério Público de Goiás solicitou a interdição da cadeia de Jussara. Os promotores de Justiça Camila Silva de Souza e Bernardo Morais Cavalcanti protocolaram nesta quinta-feira (27) ação cautelar em que pedem a imediata interdição parcial da unidade prisional de Jussara. Os promotores e integrantes do Poder Judiciário estiveram no local após rebelião de presos deflagrada na última quarta-feira (26).

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Em razão da gravidade dos fatos, o Ministério Público requereu a interdição parcial da unidade prisional de Jussara, limitando-se o número de presos de sexo masculino que cumprem pena no regime fechado ao total de 40 detentos, o que corresponde à capacidade máxima da cadeia. Além disso, que seja impossibilitado o recebimento de presos do sexo masculino no regime fechado acima do limite máximo e que seja feito o recambiamento imediato de presos ameaçados, para estabelecimentos prisionais localizados preferencialmente em cidades vizinhas.

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Foi requerida ainda a transferência imediata dos presos recolhidos na unidade prisional em razão de mandados de prisão expedidos por outra comarca, assim como o recambiamento, no prazo máximo de dez dias, dos presos que excederem à capacidade máxima da cadeia. Ainda foi solicitado o imediato reaparelhamento da unidade prisional no que tange ao armamento dos agentes penitenciários e viaturas, tendo em vista que na rebelião foram subtraídas as armas dos agentes e a viatura, danificada.

Desde o início deste ano já foram contabilizadas três rebeliões na cadeia com o registro de 6 homicídios, 1 tentativa de homicídio e 16 fugas. Na última quarta-feira, os agentes foram rendidos pelos detentos por volta das 18 horas, no momento em que estava sendo realizada a distribuição do jantar. As armas dos agentes foram tomadas e os presos amotinaram-se, tendo ocorrido a morte de quatro presos, estando três feridos sem gravidade. Outros nove 9 presos fugiram, com cinco sendo recapturados. Consta, ainda, que, dentre os mortos, dois foram carbonizados e um decapitado durante a ação criminosa.

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De acordo com os promotores, durante a vistoria foi verificada a situação de destruição da unidade administrativa da cadeia, assim como da viatura policial. Durante a visita, eles estiveram em todas as celas da unidade e conversaram com os presos.

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