Horas depois de a equipe da Polícia Federal deixar o prédio do Ministério do Trabalho, a assessoria de imprensa da pasta informou que o órgão não se eximirá de aplicar as penalidades previstas em lei após apuração do caso. 

A PF deflagrou nesta quarta (30) operação para desarticular organização suspeita de fraudar a concessão de registros sindicais no Ministério do Trabalho. O órgão aponta indícios de esquema de corrupção ativa e passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro no Ministério do Trabalho.

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Entre os alvos estão os deputados federais Paulinho da Força (SDD-SP), Jovair Arantes (PTB-GO) e Wilson Filho (PTB-PB), cujos partidos controlam a pasta. 

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Em nota, o ministério informou que acompanha atentamente as ações da PF e diz que a pasta atua “com o máximo de transparência no sentido de esclarecer definitivamente fatos ora imputados a agentes públicos e em sintonia absoluta com as autoridades”.

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A pasta afirma, ainda, que aguarda serenamente a conclusão das investigações. 

“Apuradas as responsabilidades, dispensável dizer que o Ministério do Trabalho não se eximirá de aplicar as penalidades previstas em lei. Dentro do tempo próprio da nossa Justiça, aguardamos que os fatos arrolados na investigação sejam devidamente apurados dentro do ambiente de isenção que o Estado de Direito permite – garantindo o mais amplo direito de defesa aos servidores e ex-servidores do Ministério do Trabalho alvo da operação”, diz o texto.

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