A primeira-dama Michelle Bolsonaro destacou neste sábado (12/12) sua atuação em prol da comunidade surda, desde que seu marido Jair Bolsonaro (sem partido) assumiu a presidência em 2019. Michelle reforçou que sua atuação no governo tem objetivo em fortalecer “ainda mais a luta” dos surdos e disse não defender uma ideologia política ou grupo partidário específico. “Eu falo que eu luto por uma comunidade surda, eu não luto por uma ideologia ou grupo partidário. A minha visão não é direita, nem esquerda. O meu foco é a comunidade surda porque os frutos os surdos de esquerda e de direita vão colher”.
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Michelle esteve, junto com a ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos Damares Alves, cumprindo agenda em Anápolis na UniEvangélica. A primeira-dama teve a oportunidade de conhecer um projeto que o Centro Acadêmico vem desenvolvendo na tradução da Bíblia para a Língua Brasileira de Sinais. Ela teve a oportunidade de contar um pouco sobre sua atuação no governo, desde que seu marido, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) tomou posse.
“Por termos chegado já trazendo visibilidade para essa comunidade que foi esquecida por muitos anos. Viemos somar forças, sabemos dessa luta de vocês, sabemos que muitas organizações já tinham esse protagonismo, então, nós viemos fortalecer ainda mais a luta pela comunidade surda. É um orgulho muito grande chegar e já consegui ter uma surda no alto escalão do governo”. Michele se referia à Priscilla Gaspar, que é secretária nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos.
Ela também destacou a criação de uma Diretoria de Políticas Bílingue para Surdos, no Ministério da Educação. “Não foi fácil tê-la dentro do MEC pois nós entendemos que o surdo tem a sua cultura e língua própria. Nós queríamos separar e não foi fácil pelas mudanças de ministros mas graças a Deus, nós conseguimos e estamos trabalhando para promover a comunidade.”
Por fim ela pediu união à comunidade e disse que o trabalho tem sido de luta, mas está “plantando a semente”. “Não é fácil lutar em tão pouco tempo mas estamos plantando a semente, e temos certeza que a nossos comunidade surda vai conseguir colher bons frutos e neste momento, eu peço muito aos surdos de todo o Brasil que tenham união. Que tenham união… Se não houver união, se vocês não conseguirem colher neste governo, eu não sei em qual outro vocês vão conseguir”, concluiu.