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Política
| Em 2 anos atrás

Militares que trabalhavam na presidência participaram de atos antidemocráticos, diz jornal

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Cerca de oito militares da ativa que trabalhavam na Presidência durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), participaram, no ano passado, de atos golpistas em acampamento do QG do Exército, em Brasília, conforme mostra um relatório que está em posse do Ministério da Justiça, segundo o jornal Folha de S. Paulo.

O documento mostra também mensagens de alguns participaram que foram compartilhadas em grupo de WhatsApp ameaçando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O atual governo teve acesso ao relatório durante a transição, com base em conversas obtidas em grupos de aplicativo de mensagens.

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O relatório consta ainda que os militares estavam alocados em especial no GSI (Gabinete de Segurança Institucional) da Presidência enquanto a gestão era por conta do general Augusto Heleno, um dos principais aliados de Bolsonaro.

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De acordo com o documento há evidências como mensagens, áudios, vídeos e fotos onde os militares encorpavam os atos golpistas, inclusive alguns até afirmavam intenções violentas contra petistas.

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À Folha de S. Paulo alguns militares disseram que foram ao acampamento, mas sem farda e negaram que tenham se manifestado politicamente ou apoiado posições antidemocráticas e violentas. Inclusive dois deles tiveram a dispensa da Presidência publicadas no Diário Oficial da União desta quinta-feira (19/1).

O relatório cita ainda um vídeo postado num grupo de mensagens em que uma imagem de Lula discursando é colocada na mira de um atirador de elite, sugerindo que o presidente fosse abatido por um sniper no dia 1º de janeiro, data da posse.

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Leonardo Calazenço

Jornalista - repórter de cidades, política, economia e o que mais vier! Apaixonado por comunicação e por levar a notícia de forma clara, objetiva e transparente.