Durante entrevista à Rádio Bandeirantes nesta sexta-feira (31), ao ser questionado sobre a possibilidade de apoiar um sucessor para a corrida presidencial, Bolsonaro afirmou que não há planos para uma figura substituta: “Meu plano ‘B’ sou eu”, declarou, deixando claro que seu foco está em uma possível candidatura nas próximas eleições.
Bolsonaro aproveitou a ocasião para rebater acusações de que estaria tentando manipular ou endossar um sucessor político. “Essa pessoa não? Primeiro, essa entrevista foi pra CNN, onde tem um milhão e cem mil visualizações. Minha entrevista é de 42 minutos. E eu não falei isso”, afirmou, apontando que as declarações atribuídas a ele, mencionando nomes como Caiado, Zema, Flávio Bolsonaro e Michelle Bolsonaro, foram distorcidas.
Bolsonaro também comentou sobre sua inelegibilidade e levantou dúvidas sobre os motivos que o levaram a ser afastado das eleições sugerindo que as acusações contra ele foram parte de uma perseguição política. Durante a entrevista, o ex-presidente se posicionou como uma figura que não recuaria diante das dificuldades e que, se não fosse um candidato em 2026, seria uma “negação a democracia”.
O ex-presidente também fez questão de afirmar que, ao longo de seu governo, não usou a máquina pública para perseguições, destacando o trabalho da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e da Polícia Federal (PRF) no combate ao crime, incluindo o recorde de apreensões de drogas e armas.
Vale relembrar que Jair Bolsonaro foi condenado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 2023 por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação durante as eleições de 2022. A decisão resultou em sua inelegibilidade por um período de 8 anos, ou seja, ele não poderá se candidatar a cargos eletivos até 2030, caso a decisão se mantenha.