Categorias: Brasil

Metroviários ameaçam parar na sexta contra reformas do governo federal

Os metroviários de São Paulo ameaçam fazer uma paralisação na próxima sexta-feira (30) contra as reformas trabalhista e da Previdência propostas do governo federal. Se confirmada, essa será a terceira vez no ano que os funcionários do Metrô paulista param de trabalhar.

O indicativo de greve foi aprovado pela categoria em assembleia realizada na última quinta-feira (22). Uma nova reunião será realizada nesta quinta (29) para confirmar a decisão e definir se será uma paralisação de uma ou de 24 horas. Nas últimas vezes, a paralisação foi de um dia.

O Metrô paulista tem cerca de 9.200 funcionários, sendo que dois terços deles estão diretamente envolvidos na operação dos trens e estações, e transporta cerca de 4 milhões de pessoas (média mensal de 2016) pelas linhas 1-azul, 2-verde, 3-vermelha, 5-lilás e 15-prata.

Apenas a linha 4-amarela, que liga a Luz ao Butantã e é administrada pela empresa ViaQuatro, deverá continuar a operar normalmente em caso de paralisação da categoria.

Os metroviários já realizaram duas paralisações em 2017: uma no dia 15 de março e em 28 de abril. Em ambas, os funcionários do Metrô apoiaram greve geral convocada por centrais e movimentos sociais contra as reformas da Previdência e das leis trabalhistas.

Diferente dos protestos anteriores, os ônibus e a trens não deverão ser afetados pela paralisação desta sexta (30). 

O Sindmotoristas (sindicatos dos motoristas e cobradores de ônibus) e os sindicatos Sorocabana e Central do Brasil (que representam funcionários das linhas 8, 9, 11 e 12 da CPTM) dizem que não devem parar.

Apenas o Sindicato dos Ferroviários de SP, que representa funcionários que atuam nas linhas 7 e 10 da CPTM devem realizar ainda uma assembleia para definir se vão aderir ou não à paralisação. A reunião está prevista para a noite desta quinta (29).

EDUCAÇÃO

A Apeoesp (sindicato dos professores estaduais) também convocou os professores de todo o Estado para aderir a paralisação desta sexta (30).

Segundo o próprio sindicato, por ser final de semestre, já são pouco os professores que estão com aluno nas salas de aula, mas a recomendação foi feita para que os docentes parem e participem dos protestos previstos para o dia.

Na capital paulista, a Apeoesp deve participar do protesto programado para as 14h na avenida Paulista. (Folhapress)

Larissa Laudano

Notícias Recentes

Agrodefesa promove debate sobre logística reversa de embalagens de agrotóxicos em Goiás

Na manhã desta segunda-feira (12), na sede da Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa), foi…

12/08/2024

Preso em flagrante homem acusado de perseguição em Alto Paraíso de Goiás

Foi preso em flagrante em Alto Paraíso de Goiás, um homem acusado de perseguir e…

12/08/2024

Morre Delfim Netto, ex-ministro da Fazenda, aos 96 anos

Nesta segunda-feira (12), o economista e ex-ministro Antônio Delfim Netto faleceu devido a complicações de…

12/08/2024

Profissionais da saúde de Aparecida declaram apoio a professor Alcides

O deputado federal e pré-candidato à Prefeitura de Aparecida de Goiânia, Professor Alcides (PL), recebeu,…

12/08/2024

Sem histórico de reeleições em Piracanjuba, vice-prefeita está confiante na derrota do prefeito da cidade

Fundada há 168 anos, a cidade de Piracanjuba nunca reelegeu um prefeito. Administrado atualmente por…

12/08/2024

Semana da Saúde do HDT oferece serviços gratuitos à população

Entre os dias 14 a 16 de agosto será realizada a Semana da Saúde do…

12/08/2024