A Metrobus, responsável pela operação de transporte coletivo no Eixo Anhanguera, ao menos por enquanto, não corre o risco de paralisar os serviços na virada do ano. É o que garante o presidente interino da companhia, Miguel Elias Hanna ao Diário de Goiás nesta sexta-feira (11/12).
Ele revelou que o cenário vivido por todas as empresas, inclusive a Metrobus, é “devastador” mas que a estatal tem conseguido cumprir os seus compromissos financeiros regularmente. “Posso falar pela Metrobus, temos a primeira parcela do décimo terceiro aos funcionários todos pagos em dia, e a segunda dentro do cronograma. Todas as contas inclusive com fornecedores estão em dia. Não há risco de paralisação por nossa parte”, salienta.
A declaração do presidente interino se dá após um comunicado do Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo da Região Metropolitana de Goiânia (SET) que escancarava a crise financeira vivida pelas operadoras e ameaçava paralisar o transporte coletivo na virada do ano. Sem citar nomes, o posicionamento informava que algumas empresas não haviam conseguido pagar a primeira parcela do décimo terceiro mas que todas não conseguiriam cumprir com a segunda, além de estarem em déficit com a folha de novembro.
“Algumas empresas não conseguiram quitar a folha de novembro. Outras não quitaram a 1ª parcela do 13º salário. E é certo que nenhuma das empresas deve conseguir cumprir com o pagamento da segunda parcela do 13º. Além disso, os fornecedores de peças, acessórios e demais insumos ameaçam suspender fornecimento por atraso ou falta de pagamento por parte das concessionárias”, pontuava o comunicado.
Se a Metrobus seguirá o mesmo caminho em caso de paralisação das outras empresas, Miguel destacou que terá de sentar para tomar uma decisão, caso o serviço de fato, seja interrompido. “Até o momento ninguém falou nada em paralisação comigo. Teriamos de sentar para ver, o que posso falar é que, no momento, a Metrobus tem condições de operar pelos próximos meses, apesar da crise que de fato, é devastadora”.