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Metrobus diz que não será privatizada e nem vai demitir funcionários

A Metrobus Transporte Coletivo divulgou nesta quinta-feira (17) uma nota para explicar o projeto de lei aprovado na Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego) e os efeitos que terá na empresa.

De acordo com a nota, o a Metrobus não será privatizada. No caso, a empresa passará a participar do Consórcio da Rede Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC), assim como as outras concessionárias. Com isso, a Metrobus prestará novos serviços, como gestão dos terminais.

Segundo a nota, a empresa passará a integrar o Consórcio para “otimizar os serviços prestados pela Metrobus aos clientes e racionalizar os gastos com a operação e administração dos terminais e plataformas”.

No entanto, a empresa afirma ter que enfrentar desafios como alto custo operacional que “muito afeta o caixa”, necessidade de novos investimentos em soluções de segurança e realização de melhorias físicas em terminais e plataformas, além de “normas legais a que somos submetidos que implicam em burocracia e menos agilidade nas tomadas de decisão”.

Em relação ao Eixo Anhanguera, a Metrobus irá se associar com empresas privadas para “normatizar o que já acontece na prática”, devido à extensão do Eixo Anhanguera. Sobre o quadro de funcionários, a empresa afirmou que continuará responsável pelo serviço de transporte coletivo de passageiros.

“Sendo assim, manterá a necessidade de motoristas, na mesma quantidade, de pessoal da área de manutenção, gestão operacional, administração, financeira e demais funcionários da atividade-meio, mas como novo modelo operacional”, informou a nota. 


LEIA A ÍNTEGRA DA NOTA DA METROBUS

Metrobus esclarece sobre projeto de lei aprovado na Assembleia Legislativa e seus efeitos para a vida quotidiana da empresa, respondendo a perguntas mais frequentes acerca do tema:

O PROJETO PRIVATIZA A METROBUS?

Não. Trata-se de uma autorização para que a Metrobus possa se consorciar ao Consórcio da Rede Metropolitana de Transportes Coletivos (CRMTC), como já fazem as demais concessionárias há mais de 5 anos, sem perder sua autonomia enquanto empresas. 

Com o consorciamento, a Metrobus manterá sua concessão sem qualquer alteração e passará a prestar determinados serviços acessórios, tais como, gestão dos terminais, no âmbito do Consórcio RMTC.

PARA QUE SE INTEGRAR AO CONSÓRCIO RMTC?

Para otimizar os serviços prestados pela Metrobus aos nossos clientes e racionalizar os gastos com a operação e administração dos terminais e plataformas.

A Metrobus enfrenta alguns desafios e precisa superá-los. São eles:

– alto custo operacional que muito afeta nosso caixa;

– necessidade de novos investimentos em soluções de segurança;

– necessidade de realização de melhorias físicas em terminais e plataformas; conforme exigências do acordo operacional;

– normas legais a que somos submetidos que implicam em burocracia e menos agilidade nas tomadas de decisão.

O Consórcio RMTC possui pessoas com formação técnica especializada, processos experimentados e tecnologia de ponta para a gestão da operação, terminais e plataformas, o que o credencia a ser a melhor solução para que a Metrobus possa otimizar os serviços prestados a seus passageiros.

A Metrobus seria uma das integrantes do consórcio, com direito a voz e voto em suas deliberações.

POR QUE O PROJETO FALA EM ASSOCIAÇÃO COM EMPRESAS PRIVADAS?

Para normatizar o que já acontece na prática. A Metrobus iniciou operação na extensão do Eixo Anhanguera, em trechos já operados por empresas como Cootego, Reunidas e Rápido Araguaia. Assim se tornou uma operação associada, o que terá de se confirmar agora na formalidade, conforme prevê a Lei e a Concessão.

O QUE ACONTECERÁ COM OS FUNCIONÁRIOS?

A Metrobus continuará sendo responsável exclusiva pelo serviço de transporte coletivo de passageiros, dentro dos limites de sua concessão, conforme as demais empresas consorciadas. Sendo assim, manterá a necessidade de motoristas, na mesma quantidade, de pessoal da área de manutenção, gestão operacional, administração, financeira e demais funcionários da atividade-meio, mas com novo modelo operacional. 

Portanto, todos os colaboradores continuarão em suas funções, exceto na área de gestão de terminais e plataformas. Estes profissionais serão conduzidos para outras organizações que buscam mão de obra semelhante, muitas das vezes oferecendo maiores vantagens em comparação ao que hoje oferecemos.

POR QUE SE FALA ENTÃO EM LUTA CONTRA A PRIVATIZAÇÃO?

Por erro de interpretação ou, em casos raros, com a intenção de manter um sistema deficitário e ineficiente que eventualmente beneficia alguns. A grande maioria tem compromisso com a empresa e seu futuro e não participaria de qualquer movimento contra as melhorias.

 

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Thais Dutra

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