O presidente da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), Edilberto Dias, afirmou, em entrevista para à Rádio Vinha FM, na manhã desta segunda-feira (4), que a meta para a nova gestão é “limpar e embelezar a cidade”.
Em 2016, Edilberto pretende transformar a Comurg em uma instituição mais transparente. “Conectada ao século 21, com as metas de redução de emissão de gases globais. Vamos treinar nossos funcionários para melhorar cada vez mais a coleta”, disse.
De acordo com o presidente, outra meta estabelecida é a de instalar duas mil lixeiras em Goiânia e recuperar as que estão quebradas. “Também pretendemos fazer a retirada de
árvores que são incompatíveis com a arborização pública. Retirar e colocar as espécies correta, para embelezar Goiânia”.
Dias ainda informou que existe a proposta de recuperar a imagem da Companhia, que está desgastada, inclusive após a polêmica dos chamados supersalários.
Em relação à recursos para novos investimentos, o presidente acredita que não há a possibilidade e que sejam feitos novos aportes. Para ele, a saída é procurar a iniciativa privada e alterar a legislação para facilitar a obtenção de recursos. “Vamos à Câmara [Municipal de Goiânia] pedir para modificar legislações para ajudar a Comurg no seu dever de limpar a cidade”, disse.
O sistema de parceira tem sido recorrente, segundo Dias. “Uma parceria com a Associação dos Comerciantes da Rua 44 está sendo fechada. 336 lixeiras serão colocadas pelos comerciantes gratuitamente para a Comurg”, destacou. A capital tem pelo menos 12 mil lixeiras amarelas encontráveis em esquinas, por exemplo, do setor Central, porém, que cerca de duas mil estão danificadas.
O presidente defende a importância da compra e instalação de novas lixeiras. “É necessário para o cidadão ter um local correto para descartar a bolinha do papel, a carteira cigarro, a latinha de refrigerante”.
Depois da saída de Ormando Pires Júnior da Presidência da Comurg, um dos desafios da administração de Edilberto Dias é reduzir o custo da folha do pagamento. “Estamos readequando a folha, fazendo um estudo desde que cheguei lá. Levei procuradores, auditores, levei os melhores técnicos da prefeitura”, ressaltou.
Segundo o presidente, ao todo a Comurg conta com nove mil servidores. Com esse número, a folha de pagamento fica em torco de R$ 21,5 milhões. “A minha maior preocupação quando fui para a Comurg é quanto a legalidade dos atos. Não quero sair processado”.
Para entrar na guerra contra o mosquito Aedes aegypti, Dias desacou que vai esperar o Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) voltar de recesso para que seja solicitada a liberação do uso do Herbicida, mesmo considerado prejudicial para o meio ambiente, para eliminar o mato na capital e facilitar possíveis criadores do mosquito. “Não conheço nenhum problema ambiental que tenha acontecido em Goiânia com o uso do Herbicida”, defende.
Dias ainda pede a ajuda da população para que acomodem o lixo de maneira adequada, para evitar qualquer brecha que possa gerar um foco do mosquito. “Coloque em um saco preto e forte, amarrado”, explicou. Caso a população não colabore, o presidente ressalta que a legislação irá punir com multa, inclusive a condomínios.