Aos 30 anos, Lionel Messi não vislumbra estar envolvido na disputa de Copa do Mundo em 2022, no Qatar. Por conta disso, a edição deste ano, com início em junho, na Rússia, é encarada pelo craque do Barcelona como a chance derradeira de conquistar um título com a camisa da seleção da Argentina.
Vice-campeão no Brasil, em 2014, o camisa 10 também saiu derrotado nas últimas duas finais da Copa América, ambas para o Chile, em 2015 e 2016. As frustrações em decisões, e as críticas recebidas de seus compatriotas, fizeram o atacante renunciar convocações futuras, mas ele voltou atrás logo depois.
“Sentimos que é agora ou nunca. Temos de pensar que pode ser a última [Copa] e encarar dessa maneira”, afirmou Messi em entrevista ao canal argentino Fox Sports, nesta segunda-feira (26), ressaltando que não é o único entre os convocados pelo técnico Jorge Sampaoli a não contar com uma nova chance de ser campeão do mundo.
“Se não ganharmos essa Copa, muitos jogadores vão deixar a seleção. Estão encarando como uma última oportunidade. Queremos sentir esse gostinho de conseguir um Mundial. Estar tão próximo e não conseguir em nenhuma das oportunidades que tivemos é uma decepção para nós”, disse.
“Quando renunciei à seleção, pensei que nunca mais jogaria pela Argentina. Quando voltei, me arrependi de ter renunciado. Até me deu vergonha”, completou Messi, sobre a rápida decisão de não defender mais o país.
Mesmo tendo disputado a final da última Copa, Messi não vê os argentinos entre os favoritos ao título na Rússia. O país passou aperto nas eliminatórias da América do Sul e garantiu a vaga direta apenas na última rodada.
“A realidade é que, por agora, não somos favoritos. Tem seleções muito melhores”, reforçou.
Poupado por Sampaoli diante da Itália, na última sexta-feira, Messi teve participação confirmada pelo treinador no amistoso diante da Espanha, nesta terça-feira, em Madri.