SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Após a boa vitória por 3 a 0 sobre a Colômbia, os jogadores da seleção argentina decidiram que não falarão com jornalistas por tempo indeterminado. A “lei do silêncio”, anunciada por Messi, se dá por conta de acusação do jornalista argentino Gabriel Anello de que Lavezzi teria sido cortado do banco de reservas por ter sido pego fumando maconha na concentração para a partida contra a Colômbia.
“Preferimos aparecer todos e botar a cara do que mandar um comunicado, não temos que nos esconder. Estamos aqui para comunicar que tomamos a decisão de não falar mais com a imprensa e vocês sabem o porquê, não é? Fizeram muitas acusações, houve muita falta de respeito e nunca falamos nada. A acusação que fizeram a Pocho (Lavezzi) é muito grave. Porque se não fizermos nada, muitos vão acreditar. Preferimos cortar isso de uma vez. Lamentamos muito que tenha que ser assim, mas não vemos outro jeito. Faltaram o respeito. Pode perder, pode ganhar, podem opinar se jogamos bem ou mal, mas fazer acusações desse tipo… Não é a primeira… É muito grave. Não vamos entrar nesse jogo, não vão continuar dizendo um milhão de coisas. Está dito. Obrigado”.
A acusação de Anello foi feita nesta terça-feira (15), no Twitter: “Lavezzi fica fora do banco de reservas amanhã por causa do cigarro de maconha que fumou à noite na concentração? Pergunto, apenas pergunto”, escreveu Anello.
Em reação, Lavezzi publicou mensagem em que diz que tomará providências legais contra o jornalista, que sustenta sua afirmação inicial e publicou troca de mensagens via WhatsApp com uma fonte.
Com a vitória sobre a Colômbia, a Argentina começa a desfazer a crise em que está envolvida. Com 19 pontos, subiu à quinta colocação, que garante disputada de vaga para a Copa na repescagem.