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Mesmo no governo, Paulinho da Força ataca reforma da Previdência na TV

Integrante da base aliada de Michel Temer, o Solidariedade vai dedicar metade de seu programa partidário de dez minutos nesta terça-feira (2) a ataques à reforma da Previdência apresentada pelo Planalto.

O partido, que comanda a Secretaria de Agricultura Familiar e Desenvolvimento Agrário, tem sido um dos principais opositores às mudanças propostas pelo governo. A sigla levará ao ar um vídeo em que diz ao espectador que a proposta do Executivo para alterar as regras da aposentadoria “não é justa”.

O programa vai ao ar às 20h30 em rede nacional.

Na peça, deputados e dirigentes se intercalam para dizer que o texto do governo “sacrifica os trabalhadores”, que a regra de transição apresentada “é muito dura”, que a idade mínima de 65 anos é “desproporcional à expectativa de vida dos brasileiros” e que o partido não aceita que trabalhadores “percam direitos”.

Em vários momentos o vídeo enfatiza que a reforma é “do governo” e que é o “governo federal” quem quer as regras mais rígidas.

“O governo propõe que homens e mulheres se aposentem com idade mínima de 65 anos. Nós defendemos que seja de 60 anos para homens e 58 anos para mulheres”, diz o presidente da legenda, deputado Paulinho da Força (SD-SP). “Estamos lutando diariamente contra isso.”

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Com um fundo escuro e música em tom sombrio, o partido usa o texto da emenda enviada pelo Planalto -e não o do relatório que deve ser votado na comissão na Câmara- para apresentar os efeitos das mudanças.

Enquanto um rosto envelhece ao fundo, um locutor diz que, com as regras atuais, um homem de 45 anos que começou a trabalhar com 16 anos pode se aposentar em 2023. “Mas com a reforma do governo, este trabalhador poderá se aposentar somente em 2037, quando tiver 65 anos”, diz o partido. “Isso não é justo.”

No governo federal, o Solidariedade -além do comando do antigo Ministério do Desenvolvimento Agrário (transformado em secretaria na gestão Temer)- tem indicados também em chefias de órgãos como o Incra.

Na reforma trabalhista, o partido entregou apenas 5 de seus 14 votos à proposta do governo. Uma das principais insatisfações do partido foi com o fim do imposto sindical, incluído no texto da reforma, que atinge o financiamento das centrais como a Força Sindical, ao qual o partido é ligado.

O relatório da reforma da Previdência, do deputado Arthur Maia (PPS-BA), que será votado na comissão especial da Câmara, alterou a idade mínima para aposentadoria de mulheres de 65 anos para 62 e manteve a de homens em 65. A idade mínima, segundo o novo texto, parte de 53 e 55 anos, respectivamente, até chegar ao número definitivo em 2036 para as mulheres e em 2038 para os homens. (Folhapress)

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Thais Dutra

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