O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) é um dos 5 parlamentares mostrados pela Folha de S.Paulo como recebedores de um auxílio-moradia “turbinado” vindo diretamente dos cofres da Câmara. São R$ 6.000 de dinheiro público por mês para cada um apenas para ajuda com custos de moradia.
Mesmo tendo diversos imóveis em seu nome, como já mostrado pela imprensa recentemente, Eduardo usa de uma brecha aberta em 2015, na gestão do ex-deputado Eduardo Cunha (PTB-SP), que permitiu transferir da cota de gastos exclusivos com a atividade parlamentar para pagar aluguel.
Ou seja, como mostra a reportagem, além do salário de R$ 33,7 mil, de outros R$ 112 mil mensais para contratação de assessores e de mais uma cota que varia de R$ 31 mil a R$ 46 mil para gastos com aluguel de escritório, alimentação, passagens aéreas e gasolina, entre outros, os deputados federais têm ainda direito a moradia em Brasília.
Além do filho do presidente Jair Bolsonaro (PL), os deputados que também recebem a “ajudinha” são Marcos Aurélio Sampaio (PSD), Marcos Pereira (Republicanos), Marina Santos (Republicanos), Nicoletti (União Brasil) e Shéridan (PSDB) também foram beneficiados pelo valor máximo.
Vale lembrar que Eduardo Bolsonaro mora com a mulher e a filha em um condomínio fechado, em Brasília. De acordo com a Folha de S.Paulo, todos os seis políticos citados acima foram procurados, mas não quiseram se manifestar.