Apesar da Covid-19 que assola o Brasil desde 2020, Aparecida de Goiânia tem conseguido fazer uma boa gestão de crise se apresenta bem pontuada no Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF) que analisa a situação fiscal de 5.239 municípios brasileiros, através de quatro indicadores: autonomia, gastos com pessoal, liquidez e Investimentos. A pesquisa é elaborada pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), com base em dados fiscais oficiais declarados pelas prefeituras à Secretaria do Tesouro Nacional (STN).
Dos quatro índices avaliados pela Federação, o município também se destaca em outro indicador, que é autonomia, com 95 (0,95) pontos e na avaliação geral do IFGF, Aparecida segue acima 87 (0,87). Os números mostram que a cidade tem excelência em gestão, conforme a base do Índice Firjan.
Mesmo em um período atípico devido a pandemia de Covid-19, Aparecida se manteve entre as melhores cidades brasileiras no indicador ‘gasto com pessoal’, que aponta quanto os municípios gastam com pagamento de servidores em relação ao total da receita corrente líquida. No Brasil, mais de 1/3 das prefeituras analisadas estão em situação crítica neste indicador, gastando mais de 54% da receita com pagamento da folha. Aparecida, com nota 1000, que varia de 0 a 1000, é apontada como exemplo nacional.
Outro indicador em que Aparecida obteve nota máxima no cenário nacional foi ‘liquidez’. Neste caso, foi verificada a relação entre o total de restos a pagar acumulados no ano e os recursos em caixa disponíveis para cobri-los no ano seguinte. O estudo da FIRJAN aponta que 563 prefeituras brasileiras terminaram 2020 no ‘cheque especial’ sem dinheiro para cobrir as despesas que foram postergadas para 2021. Não é o caso de Aparecida que mantém compromissos em dias.
“Quando o assunto é capacidade de gestão, Aparecida possui superávits financeiros desde 2010, conforme aponta os indicadores, de forma ininterrupta, sendo reconhecida nacionalmente como exemplo a ser seguido por sua administração inovadora e responsável”, destaca o secretário municipal da Fazenda, André Rosa.
De acordo com o estudo FIRJAN, enquanto 1.704 prefeituras brasileiras não se sustentam, ou seja, não geram receita suficiente para a manutenção da estrutura administrativa, Aparecida de Goiânia se destaca entre as mais eficientes neste indicador com 0.9495 pontos, mantendo autonomia e bem avaliada na relação entre as receitas oriundas da atividade econômica do município e os custos para financiar sua existência. O secretário da Fazenda lembra ainda que a administração fiscal pública corresponde a três pilares fundamentais. “Aparecida possui capacidade de gestão, capacidade de poupança e capacidade de financiamento”, conclui André Rosa.