O mercado financeiro prevê o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, em 3,9% para 2024. Apesar de ter caído, a estimativa para este ano ainda está acima do centro da meta perseguida pelo Banco Central e definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), de 3%.
A expectativa das instituições financeiras para os principais indicadores econômicos foi divulgada no Boletim Focus, do BC, desta terça-feira (2). A variação passou de 3,91% para 3,9% este ano. Conforme o CMN, a meta para 2024 teria intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior 4,5%.
Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, definida pelo Comitê de Política Monetária (Copom) em 11,75% ao ano. Após sucessivas quedas no fim do primeiro semestre de 2023, a inflação voltou a subir na segunda metade do ano. A alta era esperada por economistas. De acordo com o mercado financeiro, em 2024, a Selic deve encerrar em 9% ano ano.
Em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), que corresponde a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, a projeção das instituições financeiras para o crescimento da economia brasileira para 2024 permaneceu em 1,52%. Já para os próximos anos, a perspectiva é de aumento: 2% para 2025 e 2026.
Com informações da Agência Brasil