O pré-candidato ao Senado Federal por Goiás, Henrique Meirelles (PSD) mira os números que conseguiu atingir no passado para catapultar sua candidatura. Em entrevista publicada pelo Poder 360 neste domingo (30/01) o secretário da Fazenda de São Paulo, rememorou o período que esteve à frente do Banco Central do Brasil, ao longo de todo o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

“Quando eu fui presidente do Banco Central do Brasil foram criados em Goiás cerca de 350 mil empregos, o que significou que mais de 1 milhão de goianos levando-se em conta a família, saíram da pobreza. No Brasil como um todo, foram quase 11 milhões de empregos criados e mais de 50 milhões saíram da pobreza”, pontuou. De acordo com o economista, os números são importantes para mostrar que está preparado para assumir o mandato. “É uma história completa e uma experiência bem sucedida, já a mostrada que eu posso levar e será o trabalho que pretendo desenvolver no Senado Federal”, pontua.

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Questionado sobre como almejava essa retomada, Meirelles pontua que vai mirar as reformas estruturantes. “Com toda a minha experiência, não só numa instituição financeira global, como também no Banco Central do Brasil, o mais longevo que ficou no caso até hoje, mais a experiência do Ministério da Fazenda e agora na condução da economia de Sâo Paulo, terei condições de não só representar bem o estado, mas também participar de aprovação de reformas fundamentais que possam facilitar o crescimento do Brasil e da economia e geração de empregos em Goiás”, pontuou.

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A estratégia tem sido a mesma utilizada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva que também pleiteia retomar ao Palácio da Alvorada em 2023. Ambos querem retomar a memória do brasileiro ao período em que governaram, quando o Brasil tornou-se a sexta economia do mundo e o petista alcançou números expressivos na geração de empregos. Meirelles ainda foi questionado caso fosse chamado para integrar o ministério do governo eleito.  “Na vida eu não tomo decisão por hipótese. Não tomo decisão baseado por possibilidades. Olho a decisão concreta. Vamos aguardar a evolução dos assuntos e das eleições, particularmente para presidente do Brasil”, respondeu. Ele deverá desincompatibilizar-se do cargo em São Paulo para concorrer ao Senado entre o fim de março e o começo de abril.

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