O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, não descartou a possibilidade de aumento de impostos como forma de conseguir cumprir a meta de deficit primário (receitas menos despesas antes do pagamento de juros) de 2017, de R$ 139 bilhões.
“Vou repetir aquilo que já disse em agosto do ano passado. Se for necessário aumentar imposto, será aumentado, se for necessário contingenciar ainda mais, será contingenciado”, disse. “O nosso compromisso é com cumprir a meta”.
Em 22 de março, o governo anunciará quanto do Orçamento de 2017 será contingenciado. Enquanto o governo acredita que será possível contingenciar um valor menor, de cerca de R$ 30 bilhões, entidades como o IFI (Instituto Fiscal Independente) acreditam na necessidade de um represamento maior, de quase R$ 40 bilhões.
“A carga tributária é elevada, isso tem que ser feito com responsabilidade, como a PEC do Teto. Aumento de impostos seria temporário e se de fato for necessário”, disse.
Ele reafirmou que a meta para 2017 está mantida. “Mantemos a meta e o compromisso para 2017, será tomada medida necessária para isso [cumprir a meta], seja redução de despesas, seja, no limite, aumento de impostos.” (Folhapress)