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Categorias: Brasil
| Em 7 anos atrás

Meirelles diz que não tem ‘obsessão’ de ser presidente

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Após ter descartado, na semana passada, a possibilidade de ser candidato à vice-presidência da República, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou nesta segunda-feira (6) que não tem “obsessão em ser presidente”.

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“Eu não tenho como alguns políticos um desejo específico, uma obsessão de ser presidente. Fui convidado duas vezes para ser vice. Não tenho nenhum problema em relação a isso”, declarou Meirelles após ser questionado pela jornalista da Folha de S.Paulo Mônica Bergamo se gostaria de ser candidato à Presidência.

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A declaração foi dada durante entrevista à rádio Band News FM. “Se o cavalo passar encilhado, o senhor monta”, comentou o apresentador Ricardo Boechat, após a frase do ministro.

Na semana passada, em entrevista à rádio Gaúcha, o ministro havia dito que uma eventual candidatura à vice não ocorreria “em nenhuma hipótese”.

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Nesta segunda (6), voltou a repetir que está concentrado em seu trabalho como ministro da Fazenda, evitando assumir precocemente uma candidatura, mas admitiu que o trabalho no serviço público é “gratificante”.

“Desde que deixei um grande banco internacional em 2002, voltei ao Brasil e assumi o Banco Central, tenho dedicado sim parte da minha vida ao serviço público. Voltei para o governo em um momento difícil, em meio à maior recessão da história em função de toda essa crise. É um trabalho gratificante”, declarou.

Bermudas

O ministro ainda comentou a informação, trazida pela investigação “Paradise Papers”, de que em 2002 criou uma fundação nas Bermudas para gerir sua herança, a Sabedoria Foundation.

Para abrir a fundação, que de acordo com o ministro foi criada para direcionar parte de sua herança para entidades de educação no Brasil após sua morte, Meirelles depositou US$ 10 mil, que é o valor mínimo necessário e que foi declarado à Receita Federal. Desde então, nada mais foi depositado nessa conta.

“Está tudo declarado, como tudo o que eu faço. Não só à Receita, mas também ao BC, a todas as autoridades competentes e também qualquer movimentação. Essa entidade é filantrópica, visa investir recursos em educação no Brasil. Na época dirigi uma grande instituição financeira internacional, morava no exterior, e portanto [a entidade] foi constituída no exterior”. (Folhapress)

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