O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, descartou a possibilidade de que o país volte a adotar a linha de política econômica da ex-presidente Dilma Rousseff.
Na visão do ministro, não há atores relevantes atualmente propondo a reversão da mudança de rumo feita por Michel Temer.
Meirelles disse não ver atualmente “em qualquer possibilidade, clima para uma volta atrás”.
“Não vemos hoje no país condições ou pessoas que tenham de fato possibilidade de influenciar o destino do país num futuro próximo que estejam propondo reversão dessas políticas. Não vejo aqui uma iminência de que vamos voltar à nova matriz econômica, que trouxe o Brasil a essa crise”, afirmou o ministro, que participou nesta terça (30) de fórum em São Paulo com investidores.
O ministro também descartou a possibilidade de eleições diretas e, questionado se participaria de uma eventual disputa pela presidência, respondeu que “não trabalha com hipóteses”.
“Trabalho com desafio do meu trabalho, que já é grande”, afirmou.
Meirelles também disse que não acha provável que aconteçam eleições diretas -proposta defendida pela oposição para substituição do presidente Michel Temer, alvo de inquérito no STF (Supremo Tribunal Federal) após divulgação da delação premiada do empresário Joesley Batista.
Desde a deflagração da crise política que atinge o governo, Meirelles vinha relutando em responder questionamentos sobre sua permanência no governo na hipótese de mudanças.
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