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Categorias: Cidades
| Em 10 anos atrás

Médicos retomam atividades após acordo com a prefeitura de Goiânia

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Após paralisação de cinco dias, os médicos vinculados à Secretária Municipal de Saúde (SMS) de Goiânia deliberaram por retomar suas atividades nesta sexta-feira (24).

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A decisão foi tomada após Assembleia Geral Extraordinária Permanente (AGEP), convocada pelo Sindicato dos Médicos no Estado de Goiás (SIMEGO) na noite desta quinta-feira (23). A deliberação pela suspensão do movimento grevista se deu após a apresentação de uma proposta para a categoria médica pela prefeitura de Goiânia, em uma reunião realizada na tarde desta quinta-feira, no Paço Municipal, que contou com a presença do Ministério Público Estadual.

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A proposta da prefeitura de Goiânia para as reivindicações da categoria são as seguintes:

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  • 1) A data-base de 2014 será paga no mês de abril, a reposição salarial de 2015 será escalonada em três parcelas pagas nos meses de maio, setembro e janeiro de 2016;
  • 2) Recomposição do adicional de insalubridade;
  • 3) Transição dos contratos dos médicos credenciados para o vínculo de Contrato Temporário de Trabalho (CTD), que dá direito a férias e 13º salário;
  • 4) Concursados terão vale alimentação para os plantonistas;
  • 5) O quinquênio foi mantido em 10%;
  • 6) As melhorias das condições de trabalho e de segurança serão pactuadas junto ao Ministério Público. No dia 29 de abril será apresentado um cronograma de reformas, além de um plano para abastecimento de insumos das unidades de saúde.

Para o presidente do SIMEGO, Rafael Cardoso Martinez, embora o que foi proposto pela prefeitura não contemple todas as pautas de reivindicação da categoria houve um avanço no processo de negociação. “A assembleia decidiu que os pontos de pauta atendidos foram suficientes para o retorno das atividades. Claro que existem muitas demandas pendentes que precisam ser conquistadas, como por exemplo, o cumprimento do Plano de Cargos, Carreira e Vencimentos (PCCV) no que diz respeito às progressões horizontais e verticais. Contudo, os médicos presentes entenderam que a negociação pode continuar sem prejuízo ao serviço e à população”.

(Informações do Simego e Ascon Saúde)

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