Os médicos do Hospital Estadual da Mulher (Hemu) decidiram suspender a paralisação, prevista para o dia 24 de janeiro. A decisão foi acertada em reunião com o Sindicato dos Médicos no Estado de Goiás (Simego), que aconteceu nesta sexta-feira (20), após os médicos se reunirem em Assembleia.
Após a apresentação aos profissionais de uma resposta oficial do IGH, na qual a instituição informou que se reuniu com representantes da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) para discutir a assinatura e efetivação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) que está sendo negociado desde o ano de 2022 pelo IGH e o Simego. O instituto informa ainda que a SES-GO solicitou um prazo de 15 dias para solucionar a questão.
Um dos motivos da paralisação seria a reivindicação de uma série de melhorias para o atendimento de gestantes, puérperas e crianças. Dentre elas, melhores condições de trabalho, tais como estrutura física da unidade, superlotação da unidade, déficit na escala médica, falta de condições de assistência integral à gestante e ao neonatal, além de reajuste salarial dos profissionais.
Os médicos pediam a contratação de mais profissionais. De acordo com a presidente do sindicato, Franscine Leão, até o ano passado a escala do hospital era satisfatória e suficiente, inclusive foi feito uma negociação que possibilitou o aumento no número de plantonistas, mas, constantemente, não há profissionais para completar a escala.
”Esse déficit acaba sobrecarregando a equipe e traz prejuízos para o atendimento dos pacientes com qualidade, uma vez que o Hemu é um hospital de alta complexidade”, destaca Franscine. O Hemu informou que está trabalhando juntamente com a Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) em torno dos pontos apresentados.