O prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha, recebeu em seu gabinete, nesta semana, os dez médicos cubanos que atuam na cidade, pelo Programa Mais Médicos, e agradeceu a excelência do trabalho prestado pelos profissionais. Após o anúncio do fim da cooperação de Cuba com o Programa, os médicos começam a se despedir de Aparecida de Goiânia, seguindo o cronograma do Ministério da Saúde. Um novo edital já foi lançado pela pasta, com dez vagas para o município.
“Da mesma forma que Aparecida recebeu os médicos cubanos com muito carinho, há cerca de cinco anos, hoje, faço questão de, com muito respeito, agradecer e me despedir pessoalmente de cada um deles. Nossa cidade só ganhou com a presença desses profissionais, que sempre se dedicaram e prestaram um excelente serviço à saúde dos aparecidenses”, afirmou o prefeito Gustavo Mendanha.
O secretário de Saúde, Alessandro Magalhães, também participou do encontro e agradeceu a assistência prestada pelos profissionais ao longo dos últimos anos: “Os médicos cubanos que estão se despedindo da nossa cidade exerceram a Medicina com muita humanidade e responsabilidade e sempre serão lembrado por nós com muito respeito”.
O diretor de Gestão à Atenção Primária da Secretaria Municipal de Saúde de Aparecida, Gustavo Amoury, também elogiou o desempenho dos profissionais e explicou as medidas adotadas pela pasta, com o afastamento dos médicos cubanos. “A previsão é de que os novos médicos contratados pelo Programa comecem a atuar ainda no início de dezembro. A população também pode contar com o Agendamento Municipal de Consultas, que atende a Rede Básica de Saúde e que está à disposição dos pacientes, sempre que necessário”, explicou.
De acordo com o cronograma do Ministério da Saúde, os dez médicos cubanos que atuam em Aparecida devem se desligar do município até esta sexta, 23. A orientação para aqueles interessados em permanecer no Brasil é que solicitem asilo político à Polícia Federal e se inscrevam na segunda chamada do edital do Mais Médicos, destinada a brasileiros formados no exterior e a médicos estrangeiros. Este é justamente o caso da médica cubana Alina Zaldivar Heyva, que atua na UBS do Veiga Jardim: “Gostei muito de trabalhar em Aparecida de Goiânia e seria uma pena ir embora. Como existe a possibilidade de permanecer, decidi que quero ficar e trabalhar no Brasil”.