O prefeito da cidade de Cabeceiras de Goiás afirmou que vai abrir processo administrativo para apurar conduta do médico Farley Vinícius de Alcântara. O médico atuou na rede municipal de Saúde da cidade entre os anos de 2020 e 2021 e é suspeito de envolvimento na fraude do cartão de vacinação do ex-presidente Jair Bolsonaro, de sua filha caçula e de mais 4 pessoas.

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De acordo o G1 Goiás, o prefeito Everton Francisco de Matos quer saber como os cartões de vacinação adulterados foram emitidos. Além do envolvimento na adulteração, a investigação da Polícia Federal (PF) constatou que o cartão de vacinação falso da esposa do ex-ajudante de Bolsonaro, Tenente-coronel Mauro Cid Barbosa, teria sido assinado e carimbado por ele.

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Falsificação

Conforme a PF, consta no comprovante de vacinação que Gabriela Cid teria tomado duas doses da vacina contra Covid-19 nas unidades de saúde de Cabeceiras. No entanto, a investigação apurou que a esposa de Mauro Cid, na verdade, não teria sido vacinada na cidade.

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Além disso, por meio do acesso a mensagens trocadas entre o ex-presidente e o médico, a PF constatou seu envolvimento no processo de fraude no sistema eletrônico do Sistema Único de Saúde (SUS), o ConecteSUS. Alcântara teria emitido cartões de vacinação falsos para garantir o certificado de vacinação internacional para Bolsonaro, sem ele ter tomado as doses exigidas para viagens internacionais.

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