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Medicamento que pode tratar e prevenir a covid-19 é testado na Inglaterra

Um grupo de cientistas britânicos estão testando um novo medicamento que pode impedir que uma pessoa exposta ao coronavírus possa desenvolver a covid-19, o que, segundo os pesquisadores, pode salvar muitas vidas. A informação foi publicada nesta sexta-feira (25/12) no jornal britânico The Guardian. O medicamento, desenvolvido pela AstraZeneca e por um Hospital Universitário de Londres também pode tratar quem contraiu o vírus. Se passar pelos testes, o remédio pode proteger por entre 6 a 12 meses.

O tratamento com anticorpos monoclonais produzidos em laboratório seria capaz de conferir imunidade contra a doença e poderia ser administrada também para casos de emergências em pacientes internados em hospitais, ou mesmo, casos onde o contaminado está em isolamento domiciliar.

Pessoas que vivem em residências familiares onde alguém contraiu o vírus poderão usar o medicamento para que não sejam contaminados. A equipe espera que o teste mostre que o coquetel de anticorpos possa proteger contra covid-19 por entre 6 e 12 meses. Os ‘cobaias’ estão recebendo em duas doses, uma após a outra. Se for aprovado, será oferecido a alguém que foi exposto à Covid nos oito dias anteriores.

Ele pode estar disponível em março ou abril se for aprovado pelo regulador de medicamentos depois de ter analisado as evidências do estudo. O teste envolve a Universidade, vários outros hospitais britânicos e uma rede de 100 locais em todo o mundo. Este mês, o Hospital Universitário tornou-se o primeiro local no mundo a recrutar pacientes para o ensaio clínico randomizado e administrar a vacina ou placebo.

A droga envolve uma combinação de anticorpos de longa ação conhecida como AZD7442, que foi desenvolvida pela AstraZeneca. Em vez de anticorpos produzidos pelo corpo para ajudar a combater uma infecção, o AZD7442 usa anticorpos monoclonais, que foram criados em um laboratório.

Em documentos sobre um ensaio clínico que a AstraZeneca registrou nos EUA, ela explica que está investigando a eficácia do AZD7442 para a profilaxia pós-exposição de Covid-19 em adultos. A Sars-CoV-2 contém o RBD [domínio de ligação ao receptor] do vírus, que permite que o vírus se ligue a receptores em células humanas. Ao alvejar esta região da proteína do vírus, os anticorpos podem bloquear a ligação do vírus às células humanas e, portanto, espera-se que bloqueiem a infecção. ”

Domingos Ketelbey

Jornalista e editor do Diário de Goiás. Escreve sobre tudo e também sobre mobilidade urbana, cultura e política. Apaixonado por jornalismo literário, cafés e conversas de botequim.

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