Itens presentes nas listas de materiais escolares podem variar até 216% em Goiânia. Segundo uma pesquisa do Procon Municipal, essa diferença foi encontrada em uma caixa de lápis preto nº2.
Outros itens, como o corretivo líquido, variaram até 210%, de acordo com o levantamento. O Procon fez pesquisa em 37 produtos que figuram nas listas de materiais escolares. Outras variações relevantes foram encontradas na caixa de giz de cera com 12 cores, com 164%, caneta esferográfica, 150%, e a cola líquida, de 138,10%.
Em comparação com os preços que eram praticados em janeiro do ano passado para este ano, houve aumento médio de 150%, caso da régua de 30 cm, de mesma marca, que custava R$1 e passou para R$2,50.
O Procon Goiânia recomenda que o consumidor procure reaproveitar materiais que tem em casa ou que faça uma pesquisa de preços antes da compra. O consumidor também deve estar atento ao fato de que a escola não pode incluir na lista a compra de produtos de uso coletivo, como de higiene ou de limpeza, por exemplo.
A escola também não pode exigir marcas ou locais de compra específicos para o material, tampouco que os produtos sejam adquiridos no próprio estabelecimento de ensino, exceto para artigos que não são vendidos no comércio, como apostilas pedagógicas próprias do método de ensino da escola. Fora isso, a exigência de compra no estabelecimento de ensino configura venda casada, proibida pelo Código de Defesa do Consumidor (CDC).
A escola também não pode impedir que o aluno reutilize materiais didáticos de outros estudantes. Essa recomendação só pode ser feita se o livro usado por um irmão mais velho, por exemplo, estiver desatualizado.