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Volume de chuvas pode ser 50% menor do que o previsto para janeiro

Pouca chuva e muito calor. Em Goiânia, o recorde de calor para 2015 foi batido duas vezes esta semana. O Instituto Nacional de Meteorologia registrou 36,2°C na tarde de 14 de janeiro. As altas temperaturas estão muitos graus acima da média normal. De acordo com a superintendente de Políticas e Programas da Sectec, Rosidalva Alves, se tudo ocorrer bem até o fim do mês choverá menos da metade prevista para janeiro.

 

Causas

O motivo é um bloqueio atmosférico que se estabeleceu nesta primeira quinzena de janeiro sobre a região central do Brasil, afastou as frentes frias e reduziu a umidade e a chuva. Este bloqueio é caracterizado pela forte atuação do sistema de alta pressão subtropical do Atlântico Sul (ASAS) que reduz a umidade do ar e consequentemente a nebulosidade e as condições para chuva

Em janeiro de 2014, os índices pluviométricos foram 50% inferiores em relação aos anos anteriores. As consequências da falta de chuva do verão passado foram sentidas durante todo o ano de 2014 em todos os setores da economia, continuam em 2015 e ainda serão vividas em 2016.

– “Estamos hoje diante de uma massa de ar seco quente. Ela está centralizada, estacionada na região do nosso estado impedindo a formação de nuvens e consequentemente as precipitações”, afirma Rosidalva.

Chegada das chuvas

Não há expectativa de chuva volumosa para os próximos dias. As pancadas de chuva serão mais frequentes na semana que vem.

– “Estamos aguardando a entrada de uma frente subtropical e está prevista para chegar entre os dias 18 e 20. A probabilidade é de 80%, ainda não está confirmado. Caso se confirme vai trazer chuvas para nossa região até o dia 29” destaca a superintendente.

A superintendente de Políticas e Programas da Sectec, Rosidalva Alves, espera que com a chegada da frente subtropical a massa de ar seco se dissipe e que se tenha chuvas mais frequentes até o mês de março.

Por outro lado, se a massa ainda persistir poderá haver sérias consequências para o índice pluviométrico, apresentando redução significativa de chuvas em comparação com anos anteriores.

El Niño

De acordo com Rosidalva, outra motivação da falta de chuvas é o fenômeno El Niño. Trata-se de um fenômeno meteorológico de escala global caracterizado pelo aquecimento acima do normal das águas do oceano Pacífico. O El Niño altera o padrão de chuva e de temperatura em vários locais do planeta. No Brasil, os efeitos clássicos são a diminuição da chuva sobre a Região Nordeste e Centro Oeste e o aumento de precipitações sobre a Região Sul.

– “O índice pluviométrico fica bem abaixo em regiões tropicais. Isso empurra a massa de ar seco não deixa a umidade até aqui na nossa região e empurra pra longe a frente fria”, descreve Rosidalva.

 

 

Samuel Straiotto

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